Os dois principais candidatos para a sucessão de Sebastião Viana (PT) à frente do Palácio Rio Branco já estão com seus caixas bastante cheios para gastar na campanha eleitoral. A vantagem, até o momento, é de Gladson Cameli, que recebeu da direção nacional dos Progressistas R$ 781 mil de sua cota do fundo eleitoral.
Já o comando do PT em Brasília transferiu para seu candidato no Acre, Marcus Alexandre Viana (PT), R$ 524 mil. Tanto a campanha do petista quanto a do senador do PP estima um gasto de R$ 2,4 milhões, cada. O teto estabelecido pela legislação é de R$ 2,8 milhões.
No site do Tribunal Superior Eleitoral não estão disponíveis as prestações de contas de David Hall (Avante), Janaína Furtado (Rede) e coronel Ulysses (PSL). O trio promete fazer uma campanha franciscana, de recursos escassos.
O PSL de Jair Bolsonaro abriu mão do fundo eleitoral (composto por verba pública) para passar a imagem de respeito ao eleitorado. Sem essa fonte, a candidatura do oficial da PM vai trabalhar com as pequenas doações de simpatizantes e o autofinanciamento.
Conforme ac24horas mostrou na semana passada, as campanhas dos dois principais candidatos ao governo vão sair mais em conta do que a reeleição do petista Sebastião Viana, em 2014. Há quatro anos, Viana declarou ter gastado R$ 6 milhões em sua tentativa de se manter no cargo, numa disputa que foi decidida em dois turnos.