O prefeito de Manuel Urbano, Tanízio Sá (MDB), fez sérias denúncias contra o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), que teria recebido R$ 19 mil reais do município para realizar serviços de regularização fundiária e emissão de títulos definitivos na cidade, mas até agora, passados dois anos, o trabalho não foi finalizado.
Segundo o prefeito, foi disponibilizado servidores, e um espaço exclusivo aos serviços do Iteracre, na prefeitura, mas devido a vários erros nas medições e catalogações do instituto, o cartório da cidade se recusa a registrar os documentos emitidos pelo órgão.
“Foi um termo de cooperação entre a prefeitura e o estado. Isso seria para eles titularem e fazer os termos de referencia. Eles vieram aqui, passaram uns dias, e isso foi em 2017, e nós já passamos tudo para eles, e eles não terminaram o serviço. Agora entrou o Sebastião [diretor-presidente], e de tanto eu cobrar, ele até me bloqueou no Whatsapp”, reclama.
Procurado, o Instituto de Terras do Acre informou que cumpriu com que estava estabelecido no termo de cooperação, mas que tem havido dificuldade em registrar os documentos porque a prefeitura alega uma informação, e o cartório outra e, enquanto isso, os moradores seguem sem os títulos de posse.
Segundo o órgão, na próxima semana, uma reunião neste cartório, prefeitura e Iteracre deve ser realizada para encontrar saídas e soluções para a pendencia. O órgão não comentou sobre as perguntas feitas pelo prefeito e ignoradas pelo diretor-presidente do órgão.
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