Na noite desta segunda-feira (22), os candidatos a governador do estado, Gladson Cameli, e vice-governador, Major Rocha, estiveram reunidos com empresários do setor da indústria para apresentar seu Plano de Governo.
No auditório da Federação da Indústria do Estado do Acre (FIEAC), Gladson afirmou que as ações propostas foram construídas com base na realidade do estado e por pessoas do próprio estado, entre eles vários professores da Universidade Federal do Acre (UFAC) que aderiam seu programa voluntariamente.
Em relação a política industrial, o candidato a governador revelou que, se eleito, vai criar uma câmara setorial voltada para o desenvolvimento, produção e tributação, com a participação dos atores principais do setor produtivo.
“Vamos criar uma política industrial com foco, por exemplo, no agronegócio como setor dinâmico da economia e que respeitem o meio ambiente. Por isso, se as federações estiverem fortalecidas vão gerar emprego e renda aquecendo a economia do estado”, disse Gladson.
Sobre isso o presidente da Federação da Agricultura do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, destacou a potencialidade e vocação do Acre no ramo do agronegócio. Mas, também falou dos obstáculos impostos aos investidores e da necessidade de reverter esse cenário.
“Enquanto os outros estados avançaram nós ficamos para trás. A legislação nos amarrou. Precisamos melhorar o aproveitamento de áreas onde o estado já investiu em infraestrutura e estão inviabilizadas por conta da legislação. Necessitamos de menos burocracia para termos acesso ao crédito. Essas e outras dificuldades desestimulam os empresários”, relatou Veronez.
Segundo o candidato da coligação Mudança e Competência, o estado não é a instituição responsável direito pela geração de riqueza e empregos. Por isso, deve ser implementado um modelo de crescimento que possa fazer o Acre avançar. “Vamos destravar as barreiras que impedem o desenvolvimento do nosso estado. Precisamos tornar o estado competitivo e fortalecer os setores já existentes. Temos como meta atrair novos investimentos com foco na agregação de valores aos nossos produtos regionais” disse Gladson.
As dificuldades enfrentadas pelo setor nos últimos anos também foram relatadas pelo presidente da Fecomércio, Leandro Domingos. Na ocasião, ele também revelou que a política tributária do Acre é nociva e tem penalizado o empresário, bem como aproveitou para questionar o candidato sobre como pretende fomentar a geração de novos postos de trabalho.
Conforme Gladson, o primeiro passo será retomar as obras paralisadas. “Essas obras vão resultar num arranjo produtivo que gerará não somente emprego na obra em si, mas também na produção dos insumos, do material de construção, transporte, entre outros”, explica o candidato.
Assim, ele acredita que, automaticamente, a população poderá consumir mais. “Consumindo, a pessoa estará gerando emprego seja no comércio, produção, agricultura, seja no transporte, seja na indústria. Também vamos gerar mais empregos fazendo uma nova política de incentivos fiscais para o polo industrial no que diz respeito aos benefícios estaduais.”
No final do evento, a presidente em exercício da FIEAC, Adelaide de Fátima, agradeceu a disponibilidade de Gladson em dialogar com a categoria. “Estamos satisfeitos com a presença dele e o que ouvimos. São propostas coerentes. As colocações foram boas e demonstraram o comprometimento dele com a indústria. Esse debate foi muito produtivo e contou com a adesão de quase todos os representantes do nosso segmento”, concluiu Adelaide.
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