Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Recentemente, Daniel Zen, líder do governador Sebastião Viana, do PT, revelou durante pronunciamento na tribuna da Aleac, que a administração petista teria cerca de dois mil cargos comissionados. Um número considerável de pessoas que são pagas em sua maioria pelo apoio político. São indicados de partidos, apadrinhados de parlamentares, indicados de autoridades de outros poderes, mas todos — de uma forma ou de outra – são usados em campanhas eleitorais, ou seja, possíveis cabos eleitorais pagos mesmo fora de período eleitoral.
Outros fatores que tornam o triunfo eleitoral de um candidato que não recebe as bênçãos do palácio Rio Branco são os milhares de servidores provisórios, terceirizados e cooperados, que apesar de não entrarem no computo da Lei de Responsabilidade Fiscal, estrariam numa folha complementar de trabalhadores que prestam serviços a administrações petistas. Em períodos eleitorais, essas pessoas recebem sempre a visita de alguém que faz a velha pressão: “olha, se perdermos as eleições vocês automaticamente perdem o emprego”.
Diante deste argumento quase infalível, o PT vem mantendo o exército de cabos eleitorais há quase 20 anos. Esta é a poderosa estrutura que Gladson Cameli enfrentará durante a campanha. Mesmo com o poder do governo e da prefeitura de Rio Branco, além de pequenas prefeituras do interior, Cameli é o candidato que mais ameaçou o projeto de poder petista, levando operadores de redes sociais pagos com dinheiro público a deflagrem uma guerra de difamação contra o herdeiro do legado político de Orleir Cameli, que sonha em ser governador.
O senador Sérgio Petecão (PSD) acredita que a FPA e o PT desejam sua vitória. Segundo ele, as pesquisas que estariam sendo encomendadas pelo governo revelam o apoio da FPA à sua candidatura. “No período eleitoral cada um quer uma pesquisa para chamar de sua. Quem tem dinheiro contrata um instituo mais forte, quem não tem contrata os institutos acreanos que mais têm acertado. Eu fico com o instituto do povo. Eu estou tipo pinguelo, eu estou sempre no meio, seja das pesquisas pagas pela oposição ou das pesquisas pagas pelo governo”, destaca o senador que durante a campanha poderá se chamar Pinguelão.
O candidato Fórmula 1
O senador Jorge Viana (PT) ficou tão feliz com o resultado da pesquisa do Ibope que primeiro tentou encarar o resultado com humildade, mas no meio da conversa com este blogueiro, ele elevou o tom deixou escapar que sua candidatura é igual a de um corredor de Fórmula 1 – quando o campeão é imbatível e os demais vão disputar o segundo lugar no campeonato. “Depois deste resultado vai ter cotoveladas para todo lado”, disse o líder petista que acredita que será o protagonista na contenta pelas duas cadeiras no Senado. JV acredita que é o Lewis Hamilton, enquanto Petecão, Bittar, Amorim, Kinpara e Pedraza ainda não teriam números no capacete.
O trabalho do deputado Raimundinho da Saúde (Podemos), que durante todo seu mandado foi um defensor intransigente dos trabalhadores da área de saúde, incomodou alguns poderosos. Entre eles, segundo uma fonte palaciana, estaria o governador Sebastião Viana, do PT. O chefe do executivo ainda não teria digerido o fato de o parlamentar votar contra o projeto que derrubou a terceirização do Huerb e das Upas. A fonte garante que quatro candidatos estariam sendo financiados na Baixada. A intenção seria minar a base de Raimundinho, que tem como reduto eleitoral os bairros que concentram 80 mil votos na Capital.
O periquito do Louro
A volta de Rodrigo Damasceno
O ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno reuniu-se com alguns de seus ex-secretários e vereadores que passaram pela sua gestão para pactuar união e debater futuro político de 2018 com vistas as eleições municipais 2020. Ele desistiu da candidatura de deputado estadual e estaria analisando convites para se candidatar novamente a prefeito. Ele destaca que, quem pode falar com propriedade da gestão anterior e comparar com da prefeita Marilete Vitorino, é ele e sua equipe. “Que cada um utilize os seus ativos nesta eleição. Nós que vamos ser porta-voz do que representamos. Não precisamos de ninguém falando por nós”, diz Rodrigo, ao assumir a defesa de sua gestão em Tarauacá.
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