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Entre candidatos ao Senado, Bittar e Ney são os que mais evoluíram em patrimônio

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Fábio Pontes - Twitter: @fabiospontes

Na política se diz que o cargo de senador da República é o de maior prestígio dentro da estrutura do Poder Legislativo. Na balança, um membro do Senado tem bem mais peso do que um deputado federal. Ao contrário de um integrante da Câmara, um senador tem oito anos de mandato.


Diz-se que apenas os mais notáveis podem ocupar função tão prestigiada. Em 2018, quando duas cadeiras estão na disputa, os mais nobres dos acreanos estão nessa corrida. E essa nobreza aqui é no sentido de poder aquisitivo dos candidatos.


Dados levantados junto à prestação de contas dos sete postulantes ao cargo mostram que quatro apresentam uma respeitada posse de bens, com expressiva evolução do patrimônio nos últimos anos.


O caso do emedebista Márcio Bittar é o que mais chama a atenção. Mesmo sem ter ocupado função pública nos últimos quatro anos e declarar a profissão como historiador, seu patrimônio evoluiu 314% de 2014 para cá; naquele ano, ele perdeu para Sebastião Viana (PT) a disputa pelo governo do Acre.


Há quatro anos, o então governadorável tucano declarou ao TRE um patrimônio de R$ 1,5 milhão. Agora, desempregado na política no período e filiado ao MDB de Michel Temer, ele é dono de bens orçados em R$ 6,5 milhões; o emedebista é mais rico até mesmo que o senador Gladson Cameli, que declarou R$ 2,9 milhões.


Quem também experimentou um milagre da multiplicação nestes quatro anos é o deputado estadual Ney Amorim. O candidato ao Senado pelo PT informou à Justiça Eleitoral posses avaliadas em R$ 1,2 milhão. Em 2014, quando buscava mais um mandato no Parlamento acreano, ele tinha R$ 359 mil.


No quadriênio como presidente da Assembleia Legislativa, o petista multiplicou por três suas propriedades, investindo, sobretudo, em terrenos. No Senado desde 2011, Sérgio Petecão (PSD) também viu o patrimônio ir às alturas; ao contrário de Ney e Bittar, este salto ocorreu num intervalo de tempo maior.


Apesar de ter perdido seus “Petebus”, o parlamentar teve alta de 277% na posse de bens. Quando disputou pela primeira vez o cargo no Senado, o pesedista entregou declaração de renda de R$ R$ 282 mil; agora ela está em R$ 1 milhão.


Petecão investiu no período na aquisição de veículos automotores e imóveis; na declaração de 2010, Petecão não afirmou ter posses no mercado imobiliário.


Entre os políticos com mandato, o petista Jorge Viana foi o que teve a menor evolução patrimonial, em percentual. De 2011 até 2018 ela foi de 59%. Oito anos atrás suas posses eram de R$ 2,3 milhões, estando agora em R$ 3,7 milhões. Dos postulantes ao Senado, ele acumula duas rendas: o salário de senador e a pensão de ex-governador do Acre.


Como o concorrente mais “franciscano” para a Casa da Federação está o ex-reitor da Universidade Federal do Acre Minoru Kimpara (Rede). Seu registro de bens é de R$ 850 mil, sendo todos investimentos imobiliários. A declaração de bens de Pedrazza (PSL) não está disponível no portal do TSE.


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