Os estilhaços da bala que ocasionaram a morte de Maria Cauane da Silva, de 11 anos, em 14 de maio deste ano em uma residência no bairro Preventório, em Rio Branco, partiram de uma arma pertencente aos militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), apontou um dos laudos realizados pela perícia criminal solicitados durante a investigação feita pela Polícia Civil e o Ministério Público.
A ação no bairro ocorreu após a polícia ter acesso a um vídeo, onde criminosos exibiam armas de grosso calibre e anunciavam a retomada do local que faz parte de uma outra facção criminosa.
A operação do Bope iniciou ao meio-dia e seguiu até às 16h. Segundo o comandante do Batalhão, Major Assis, a invasão teria ocorrido pelo morro e os militares tiveram que retornar para intervir na ação dos criminosos que teriam chegado ao local através do Rio, em uma embarcação.
Além da criança, também morreram outros dois homens considerados lideranças de organização criminosa. Outro ficou ferido na ação e recebeu alta do Pronto Socorro no mesmo mês. O sobrevivente foi quem prestou esclarecimentos para a investigação da Polícia Civil, além de demais testemunhas que foram ouvidas.
Dos 20 policiais militares do Bope que participaram da ação, pelo menos 12 deles estão tendo o pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público como responsáveis diretos pela morte da menina.
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