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Secretário de Segurança diz que está conseguindo reduzir índices de mortes no Acre

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O secretário de Segurança Pública do Acre, Vanderlei Thomas, disse que o estado vem conseguindo reduzir, em 2018, seus índices de mortes violentas em comparação com o ano passado. A declaração é uma referência aos dados do Anuário da Segurança Pública, divulgados nesta quinta (9) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).


Segundo o estudo, Rio Branco ficou como a capital mais violenta do Brasil. Em 2017, a taxa de homicídios na cidade foi de 83,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Já o Acre listou como o segundo mais perigoso, com uma taxa de 63,9 mortes para cada 100 mil habitantes.


O estado só perde para o Rio Grande do Norte como o mais violento do Brasil. “Em 2018 nós estamos conseguindo reduzir estes números. É claro que nós ainda precisamos trabalhar muito. Mas, diante do que se apresentou no ano passado, nós estamos conseguindo reduzir”, afirma o secretário.

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Em 2017, de acordo com o anuário do FBSP, foram registradas 530 mortes violentas no Acre. Até 31 de julho último, o estado teve 253 assassinatos; pouco menos da metade do observado em todo o ano passado.


Segundo o secretário de Segurança, se for levar em consideração apenas os números absolutos, a situação do Acre é mais confortável do que a de outros estados. “Nós tivemos pouco mais de 500 mortes, enquanto outros tiveram mais de 6.000, é o caso da Bahia, Pernambuco, Rio de janeiro”, diz.


Estes estados, porém, contam com o triplo da população acreana. “Perto dos quase 64 mil homicídios que ocorreram em 2017 no Brasil, os 500 não são tão representativos. É claro que a gente gostaria que não tivesse nem um homicídio”, pondera.


Sobre as medidas adotadas por sua pasta para reduzir estes índices, Vanderlei Thomas afirma que é preciso manter as atuais operações policiais e fortalecer as investigações sobre a atuação das facções criminosas.


Para ele, o mais importante é fazer com que o governo brasileiro assuma sua responsabilidade constitucional de proteger as áreas de fronteira, combatendo a atuação destas organizações que buscam o controle das rotas do tráfico de drogas.


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