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Empresários criticam política econômica do governo do Acre em encontro com Gladson

Por
Luciano Tavares, da redação ac24horas

Durante encontro na manhã desta sexta-feira, 10, no auditório da Federação do Comércio do Acre, na avenida Getúlio Vargas, com empresários locais, o candidato a governador Gladson Cameli (Progressistas) declarou que seu governo, na área produtiva, será baseado no agronegócio e salientou a necessidade de incentivos fiscais para tornar o Acre um estado competitivo. Na oportunidade, Cameli recebeu o documento “Por um Acre Mais Produtivo”, elaborado por entidades que representam os pecuaristas e agricultores, empresários e comerciantes locais.


“Abrir o Estado para o agronegócio, colocar o Estado para que ele fique competitivo para que possamos gerar riqueza, gerar emprego e renda. Temos a prova de que essa política de florestania não deu certo. Temos que dar um 180 graus. E se eu tiver o entendimento político após as eleições, na transição mesmo eu quero montar um ciclo de grupos de trabalho envolvendo as federações, todas as pessoas para colocarmos esse projetos na prática”, afirmou.


Cameli afirmou que, hoje, no Senado da República, vem trabalhando para liberar recursos para manutenção e reconstrução de rodovias no Acre para os próximos quatro anos.


“Nós já estamos trabalhando, hoje como senador da República, para garantirmos recursos para os próximos quatro anos para as nossas BR’s, para as nossas rodovias.”


Críticas ao governo

O evento foi aberto pelo presidente da Federação do Comércio, Leandro Domingos, que criticou o Estado pelas as “exigências extremas” ao empresário ao citar, principalmente, a carga tributária.


Ao afirmar que o Acre tem uma política de governança no lugar de uma política de Estado, Domingos disse que empresário local está “sufocado”.


O presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez, também criticou o modelo de economia do Estado do Acre. “Acho que primeiro nós precisamos ter um Estado menor, menos interventor, com mais liberdade econômica. Criar mecanimos de incentivo, vocações compatíveis com a nossa realidade.”


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Luciano Tavares, da redação ac24horas

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