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Disputa acirrada entre mulheres candidatas a deputada federal no Acre

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As mulheres estão se tornando cada vez mais presentes na política acreana. Pode ser que tenhamos uma próxima bancada federal na Câmara dos Deputados em Brasília com várias representantes. O Clube do Bolinha dos nossos políticos está seriamente em risco com candidaturas femininas fortes que podem inverter a tendência do domínio masculino da bancada. Tanto na oposição quanto na FPA os nomes são bem representativos para o momento. Por exemplo, a deputada federal Jéssica Sales (MDB) realizou um bom mandato e tem chances reais de se reeleger. A ex-apresentadora de TV e jornalista Mara Rocha (PSDB) terá todo o seu partido trabalhando exclusivamente pela sua candidatura a federal. Além do fato de ser a irmã do atual deputado federal Major Rocha (PSDB), candidato a vice de Gladson Cameli (PP) ao Governo, de quem deve herdar muitos apoios. Tanto Mara quanto Jéssica estão em partidos que terão generosos fundos de financiamento público de campanha. Vanda Denir (SD) tenta pela segunda vez a sua eleição e, segundo me disseram, está com uma boa estrutura para participar da disputa. A sindicalista da educação Rosana Nascimento (PPS) está no páreo seja pela sua atuação no Sinteac ou pela militância política nos movimentos populares há muitos anos. Temos ainda a publicitária Charlene Lima (PTB) que vem se articulando desde as eleições municipais na disputa de uma vaga. A ex-deputada federal Antônia Lúcia (PR) também está no trecho para tentar voltar para a Câmara. A sua estrutura envolve meios de comunicação e igrejas evangélicas aliadas ao seu projeto político. Ela sempre teve votações significativas mesmo quando não conseguiu se eleger.  Para encerrar esse desfile de políticas candidatas a federal Silvia Monteiro (PMB) estruturou o seu partido no Acre e tem um currículo invejável de cargos na gestão pública com uma proximidade inegável e serviços prestados à população. Portanto, os candidatos que se cuidem nas eleições porque esse time de “mulheres poderosas” promete dar muito trabalho na conquista dos votos.


Desfile para estadual
Também a ALEAC poderá aumentar a sua representação feminina na próxima legislatura. Além das atuais deputadas Eliane Sinhasique (MDB), Doutora Juliana (PRB), Leila Galvão (PT) e Maria Antônia que concorrem à reeleição outros nomes poderão surpreender. Por exemplo, Antônia Sales (MDB) que pode vir com uma boa votação do Juruá. Temilis (PT) e Tamiris Serafim (MDB) podem empolgar como representantes da juventude. Pelas bandas do Juruá a delegada Carla Ivani (PSB), que disputou a prefeitura de Cruzeiro do Sul, também deverá ser bem votada. Portanto, teremos candidaturas representativas e bem estruturadas à ALEAC. Fora outras que pela enorme de quantidade de postulantes a deputada estadual ainda não tomei conhecimento.

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Chapa forte
O PSB está otimista em aumentar a sua bancada estadual na ALEAC de um para três deputados. Com chapa própria composta de 35 candidatos os socialistas entram forte na disputa proporcional. Pela lógica o atual deputado estadual Manoel Moraes (PSB) deverá puxar a fila na tentativa de reeleição. Mas o partido tem nomes representativos como Chico Sombra (PSB), delegada Carla Ivani, radialista Nonato Costa (PSB), Márcia Rufino (PSB), Celso do Senai (PSB) e Ezequiel de Porto Acre (PSB).


Competitiva
Também a coligação PSDB-DEM tem a possibilidade de eleger dois ou três candidatos a deputado estadual. Os atuais deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Antônio Pedro (DEM) que fazem parte da chapa terão a companhia de candidatos bem estruturados. Como por exemplo, o ex-prefeito de Porto Acre, Carlinho da Saúde (PSDB) e Frenesi Ribeiro (DEM).


Quem é o infiel?
Achei estranho a reação de certos setores da política com a demissão de mulher e filho do ex-deputado estadual Élson Santiago (PTC). Ele era um aliado da FPA que mudou de lado, portanto, é natural que o governador Tião Viana (PT) tenha exonerado do seu governo a parentada toda. Estranho seria o pessoal continuar empregado, recebendo salário e pedindo voto para a oposição.  


Insatisfação
No entanto, um deputado estadual da FPA que leu essa notícia fez a seguinte reflexão: “ fiquei chocado ao saber que o Élson tinha tantos cargos para parentes diretos no Governo do PT. Parece que não valorizam quem é realmente fiel ao ‘projeto’,” se queixou o parlamentar “aliado”.  


Gratidão
Não sei se o atual deputado estadual Jenilson Leite (PC do B) vai conseguir sobreviver à chapa da morte PT-PC do B. Mas o parlamentar tem a simpatia de toda a imprensa que cobre os trabalhos da ALEAC, mesmo dos mais oposicionistas. Como médico não foram poucas as emergências imprevistas que Jenilson ajudou tanto de jornalistas como de outros deputados.


Diplomático
Conversando com um dos deputados estaduais mais oposicionistas da ALEAC fiquei espantado com o elogio que fez ao líder do Governo, deputado estadual Daniel Zen (PT). “Apesar de defender o Governo do PT , o Zen nunca faltou com o respeito a nós da oposição. É um parlamentar de diálogo e, por isso, conseguiu aprovar alguns projetos do Executivo com votos da oposição,” revelou.


Preocupação com as mulheres
Diante das recentes notícias escabrosas de assassinatos de mulheres a emenda do senador Jorge Viana (PT) à Lei Maria da Penha que torna o estupro além de crime hediondo e inafiançável também imprescritível vem em boa hora. Não é possível que a nossa sociedade continue a assistir impassível essa matança e abuso de mulheres. Afinal, homens e mulheres têm os mesmos direitos perante à Criação. São partes da mesma moeda que garante a própria continuidade da espécie humana no planeta. A discriminação feminina reflete uma sociedade adoecida nos seus valores básicos e uma ignorância sem limites.


Cláusula de barreiras
Essa Lei aprovada no Congresso Nacional tem como objetivo restringir a existência de pequenos partidos que, na maioria das vezes, serve de aluguel ou de barganha política para tempo de rádio e TV nas eleições. Durante o pleito de 2018 os partidos que não conseguirem pelo menos 1,5% dos votos para a Câmara Federal, em pelo menos nove estados da Federação, não terão mais tempo de TV e nem fundo partidário. Isso está fazendo com que muitas siglas optem por candidaturas a deputado federal e não majoritárias. Isso foi o que aconteceu em relação ao Avante no Acre que quer David Hall (Avante) disputando uma cadeira para a Câmara e não ao Governo do Estado. Simples assim.


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