Quem deseja viajar ao Vale do Juruá, de avião, apesar de ser mais rápido, tem passado por muito estresse. Foi o que aconteceu na madrugada desta terça-feira, dia 07, quando o avião da Gol precisou retornar de Cruzeiro do Sul, para Rio Branco, por não conseguir pousar no aeroporto da cidade.
A falta de equipamentos necessários ao pouso mesmo com neblina causa, portanto, grandes prejuízos. Mas o problema, que parecia ser único, só piorou no retorno da aeronave à Capital, onde os passageiros ficaram esperando, não se sabe o quê, no saguão do Aeroporto Plácido de Castro.
A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve sucesso. Uma das reclamações trata da demora para o envio dos passageiros a hotéis da cidade, e, ainda, da falta de informação sobre o que de fato teria ocorrido para o retorno de todos os passageiros a Rio Branco.
Um dos passageiros usou as redes sociais para reclamar da situação. Ele publicou um vídeo em que uma das colegas de voo passa mal e é auxiliada por outros passageiros com uma forte dor na coluna. Ele alega que os funcionários da Gol não ajudaram a mulher, que foi socorrida pela Samu.
“Essa moça sofria de crise na coluna e sequer recebeu apoio da Empresa. Aos prantos a moça recebeu ajuda de algumas pessoas, que a deitaram no chão em cima de um papel amassado, até que o Samu fosse acionado depois de muita pressão dos presentes”, escreveu.
Esse problema é antigo no Acre, e inclusive em Rio Branco, antes da reforma do aeroporto, vários voos chegaram a ser cancelados por conta da falta de instrumentos para os pousos e decolagens com neblina na pista. O prejuízo vai além do hotel que as empresas precisam pagar, e se encontra com os compromissos dos passageiros.
“Os poucos funcionários estavam sem muitas informações e mantinham os passageiros no aeroporto o tempo máximo que poderiam, sendo muitos idosos e crianças. Alegando falta de vagas deixaram mais da metade sem Amparo, apenas remarcaram os vôos (sic) já o dia amanhecendo”, lamenta o consumidor.