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Com ou sem Ulysses eleição ao Governo pode ser decidida em um turno

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Todas as pesquisas até agora publicadas revelaram uma polarização para a disputa do Governo do Acre entre o Gladson Cameli (PP) e o Marcus Alexandre (PT). Só um fato extraordinário, se acontecer, penso eu, pode mudar essa tendência. Agora, qualquer campanha pode gerar fatos extraordinários. Então não tem nada decidido. Mas essa polêmica toda da permanência ou não do Coronel Ulysses (PSL) como candidato, na minha visão, não muda muita coisa. Acredito ainda que essa eleição será decidida no primeiro turno se as pesquisas futuras continuarem a mostrar essa polarização. O eleitor do Acre, conforme a minha experiência da cobertura de várias eleições, costuma não querer “perder” o voto. Isso significa que quer votar em quem estiver com chances reais de vencer. Assim a tendência é de candidaturas que não aparecem na frente das pesquisas serem pulverizadas no desenrolar da campanha. É o famoso “voto útil” como alguns preferem nominar. Portanto, não vejo grandes mudanças no fato de Ulysses ter permanecido como candidato.


Antes do tempo
Outra questão importante que nos permite certas análises é o fato das eleições no Acre estarem sempre adiantadas. Se a gente for olhar a disputa a presidente da República a campanha ainda está engatinhando. A maioria dos brasileiros nem sabe ainda quem serão os candidatos. No Estado já temos quase um ano de pré-campanha na imprensa e nas ruas entre os pré-candidatos.

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A verdade das urnas
Claro que as urnas são campeãs em destruir as análises dos colunistas políticos. Numa eleição tudo pode acontecer em frações de segundos e mudar o rumo das coisas. Mas penso que a tendência do momento da disputa para o Governo do Acre é de ser resolvida no primeiro turno pelo “voto útil”.


Indecisão
Não se pode culpar a imprensa pela avalanche de notícias sobre a suposta desistência de Ulysses. As fontes que revelaram as informações eram de dentro do grupo do PSL. Na sua página do Face, o próprio candidato, admitiu ter conversado com o grupo do Gladson. Agora, tomou a decisão oficial de permanecer e segue o baile.


Alegação contraditória
Um dos motivos alegados por Ulysses para não apoiar Gladson é o fato da sua ligação com a chapa presidenciável de Alkmin (PSDB) e Ana Amélia (PP). Ou seja, uma candidatura pra enfrentar Bolsonaro (PSL), que o apoia. Mas se é assim como Ulysses pode apoiar o candidato ao Senado Márcio Bittar (MDB), que por questão partidária, terá o Henrique Meirelles (MDB) como postulante à presidência?


Oportunidades
Ao Ulysses dois fatores podem ajuda-lo a subir nas pesquisas, uma visita do presidenciável Bolsonaro (PSL) e uma boa performance nos debates televisivos. Se souber aproveitar essas oportunidades poderá mudar a tendência atual. A sua candidatura crescendo teremos um outro quadro com um provável segundo turno. Mas todos os acontecimentos dos mais recentes dias são muito ruins para o Ulysses. O eleitor não costuma perdoar indecisões.


Nada resolvido
O candidato da FPA Marcus Alexandre (PT) está andando bastante. Tenho recebido da sua assessoria matérias de pelo menos quatro ou cinco reuniões por dia. Mesmo estando atrás nas pesquisas não se pode subestimá-lo faltando ainda dois meses para a eleição. Numa campanha cada dia contém a eternidade.


Start
Gladson Cameli deixou para fazer a sua convenção quase no final do prazo permitido por lei, no dia 4, sábado. Pela lógica deverá intensificar as suas atividades de campanha a partir do próximo domingo. Como o Acre tem uma população relativamente pequena o povo gosta de receber a visita dos candidatos. O olho no olho funciona bastante na Terra de Galvez.


Sinuca de bico
Existe problema para o PC do B se coligar com outros partidos da FPA para deputado estadual. Ninguém quer porque tem duas candidaturas competitivas do deputado estadual Jenilson Leite (PC do B) e do Edvaldo Magalhães (PC do B). Mas segundo as minhas fontes deverá sair acoplado ao PT. Não vai ser fácil.


De bem com a vida
O PSB tem no deputado estadual Manoel Moraes (PSB) o seu principal articulador político. O partido que faz a sua convenção nesta sexta, 3, entra na campanha com boas perspectivas de eleger dois ou três deputados estaduais.


Se faz de morto
Não tenho ouvido notícias do deputado federal César Messias (PSB) sobre as articulações para a sua tentativa de reeleição. Mas como conheço o personagem faz muito tempo posso afirmar: não se iludam, o César não é carta fora do baralho. Ele costuma fazer as suas articulações em silêncio.


Puxando a fila
O ex-deputado federal Fernando Melo (PROS) está se mexendo bastante para tentar voltar para a Câmara Federal. Terá o seu partido trabalhando praticamente só pra ele no campo de federal. Os candidatos a estadual do PROS estão bem fechados com o Fernando.

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Bem viva
Algumas notícias dizem que a deputado estadual Maria Antônia (PROS) perdeu o apoio de algumas lideranças no Estado. Mas não subestimem o grupo da Maria que é capitaneado pelo seu marido, o ex-prefeito Dêda (PROS). Ele faz política 24 horas por dia em tempos de eleições e de não eleições.


Bem na fita
A deputado federal Jéssica Sales (MDB) conseguiu fazer um bom mandato na Câmara. Irá disputar os votos à sua reeleição além dos domínios do seu pai, o ex-prefeito Vagner Sales (MDB). Surpreendentemente Jéssica adquiriu brilho próprio na política. Se vai ganhar ou não são os eleitores que decidem, mas a jovem anda bastante por todo o Acre.


A força da mulher
A Sílvia Monteiro (PMB) tem se empenhado para fazer brilhar a sua primeira candidatura a deputada federal. Ela organizou o Partido da Mulher Brasileira no Acre e tem realizado várias reuniões diárias em diversos municípios do interior e na Capital. Além disso, Silvia trabalhou nos tempos da Secretaria de Pequenos Negócios sempre próxima das pessoas. Se isso vai lhe render os votos necessários só mesmo com as urnas abertas no dia 7 de outubro.


Quem decide é o povo
No papel de colunista político a gente analisa tendências do cenário eleitoral. Mas existe uma lei que é imutável, a decisão final de quem vai ganhar ou perder é do povo. Não adianta marketing, pesquisas, bravatas, recursos financeiros, etc e tal. O meu conselho para os candidatos a todos os cargos é andar e conversar com a população. Sobretudo, falar a verdade sobre o que podem ou não prometer. Acho mesmo que andar primeiro e saber as reais necessidades da população para depois apresentar as suas propostas. Entramos nos dois meses decisivos para a eleição e quem deixar para amanhã o que pode fazer hoje poderá ter que fazer as reflexões dos seus erros numa praia repleta de piuns em Manacapuru.


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