A secretaria de Saúde de Rio Branco (SEMSA) oferece diagnóstico e tratamento para malária em 13 unidades de saúde e mantém a doença sob controle na capital. Este ano foram registrados apenas 40 casos da doença. O trabalho de combate à malária será reforçado com o equipamento entregue nesta quinta-feira (27) pela secretaria de Estado de Saúde à SEMSA.
Os itens: carro, moto, um computador, dois aparelhos de ar condicionado, um telefone fixo e um bebedouro, foram entregues pelo secretário de Estado de Saúde ao secretário Municipal de Saúde, Oteniel Almeida nesta quinta-feira, na sede da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco.
Oteniel agradeceu pelos veículos e equipamentos e explicou que este mês a SEMSA deu início ao mapeamento geográfico das localidades, o que permitirá o conhecimento da situação do município em relação à transmissão da malária e a adequação do plano de ação operacional. “O diagnóstico e a vigilância estão diretamente relacionados. Todos os casos notificados são investigados imediatamente e nos casos positivos é feito bloqueio químico com a realização de borrifação residual intradomiciliar. Esses itens vão reforçar nossas ações, por isso agradecemos”,disse.
Em 2018, de janeiro a maio foram registrados no Estado do Acre 14.955 casos de malária, sendo nos municípios do Juruá foram notificados 13.421 casos (90%). Em Rio Branco, são apenas 40 casos.
Além de Rio Branco, a secretaria de Estado de Saúde também destinou veículos e outros equipamentos, parte do montante de R$ 2.600,00 (dois milhões e seiscentos mil) em investimento, para mais 11 cidades acreanas.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A cura é possível se a doença for tratada em tempo oportuno e de forma adequada. Contudo, se não for tratada, a malária pode evoluir para forma grave e levar o paciente a óbito.
No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região Amazônica.
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