O esvaziamento da Cavalgada 2018 gerou reclamações por todos os lados. Entre os vendedores ambulantes o sentimento é de decepção.
“Eu nunca vi isso na minha vida. Por essa hora da manhã (11h35) eu já tinha vendido tudo, uns R$ 300. Até agora não fiz nada. Eu e meu irmão não vendemos nada”, diz Erenildo Santiago, em seu carrinho de raspadilha circulando pela Via Verde, lugar da realização da Cavalgada na manhã deste sábado, 28.
O comerciante Nelson Silva também era só decepção. Até o ano passado, ele trabalhava auxiliado por oito empregados. Neste ano, reduziu o número de auxiliares para três. Ele é vendedor de copos, bonés e canecas personalizadas e calcula um prejuízo de cerca de 50% nas vendas.
A Cavalgada 2018 foi um evento pífio, esvaziado. A Secretaria de Turismo informou que houve a inscrição de 140 cavalos, porém no evento havia apenas 37. Quadriciclos e jeeps integraram a pequena fila que saiu da Gameleira, no 2º Distrito, por volta das 9h30, após as orações de um padre e um pastor, e percorreu a Via Chico Mendes até o Parque de Exposições Wildy Viana, na AC-40.
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