Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Respondam sem pestanejar meus três leitores, vocês sabem qual é o momento do ano que exerce mais magia e desperta dentro de alguns um potencial de solidariedade, compaixão e amor ao próximo maior que o Natal? É o período eleitoral, ocasião que derrete o coração dos políticos que se derretem em atos de bondade. Explico. Durante mais uma das inúmeras audiências judiciais para definir o futuro dos servidores do programa Pró-Saúde a administração petista do Acre propôs a suspensão de 1.800 demissões por um ano. A informação vem de advogados dos sindicatos ligados a área de saúde que buscam a manutenção dos trabalhadores justificando que a exoneração poderá ocasionar o caos no atendimentos de várias unidades de saúde pública em todo o Estado.
Acredito que meus três leitores ainda lembram que o governador do Acre, Sebastião Viana, do PT, acatou, sem impor nenhum resistência na época, a recomendação do Ministério Público do Trabalho (MPT) para o Estado se abster de contratar a mão de obra fornecida pela empresa paraestatal criada na administração Binho Marques. Viana não só acatou a recomendação como também estipulou um cronograma que deveria encerrar as demissões até 2019, deixando centenas de país de famílias desempregados. Os advogados comemoraram a proposta do governo, mas a decisão deverá ficar por conta do MPT que em nova audiência se posicionará se aceita ou não a suspensão provisória das demissões que podem afetar o funcionamento da saúde.
Deputado comemora
O deputado Raimundinho da Saúde (Podemos), autor do projeto que transformava a paraestatal Pró-Saúde em autarquia estadual como forma de evitar a demissão dos servidores, comemorou o pedido de novo prazo pelo governo do Acre. Ele acredita que o ato poderá ser o primeiro passo para um acordo para evitar efetivar os trabalhadores. “A árvore começa a voar e vai pegar mais vento. O que propomos não é nenhum absurdo. O absurdo foi criar o monstrengo e querer penalizar os pais de famílias que realizaram concurso e até hoje desempenham suas funções com louvor nos hospitais públicos. Sempre alertamos que a demissão desses servidores poderá prejudicar o atendimento e ampliar o número de denúncias de usuários do sistema de saúde”.
Pesquisa Data Control
A pesquisa divulgada pela Data Control, empresa do competente Denis Moura, movimentou o cenário político do Estado no último final de semana. Os números colocam o pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (Progressistas) com uma vantagem de 14 pontos percentuais sobre Marcus Viana, do PT, acendendo a luz amarela na Frente Popular. Cameli teria 43% e Viana 29% das intenções de voto. Surpresa? Nenhuma, já que além do desgaste enfrentado pelo PT com os escândalos de corrupção em nível nacional, em nível de Acre, o partido faz uma administração irreconhecível que não lembra nem de longe o apogeu da coligação quando Jorge Viana governou o Estado e proporcionou sensíveis melhorias e avanços em diversos setores.
De quem é a culpa?
Essa é a pergunta que não quer calar. Acredito que a culpa não seja apenas do governador Sebastião Viana, mas de todos os atores que insistem em bater na mesma tecla da inovação, esperança e a defesa do repetitivo do projeto que mais parece um roteiro reeditado que perde audiência a cada continuidade filmada, fracassando como a maioria dos grandes sucessos cinematográficos que viram série e tropeçam na falta de criatividade. Não há renovação e muito menos inovação quando os mentores do postulante ao governo não enxergam e não admitem seus erros. Uma dica importante seria analisar o afastamento do governador da campanha eleitoral. Suas intervenções são quase sempre desastrosas e não favorecem o desempenho eleitoral de Marcus Viana. Sem contar que o atual chefe do executivo já provou que não é bom de cumprir promessas.
Quem também erra na tática de contra-ataque é a militância da Frente Popular. Montagens depreciativas, comentários pejorativos e notícias que tentam desqualificar a atuação do senador Gladson Cameli é a pior estratégia após a divulgação de uma pesquisa que o coloca à frente. O eleitor não é bobo, logo perceberá que tudo não passa de um jogo baixo e da política do ódio que tanto o PT diz combater. As críticas podem funcionar como remédio quando ministrado na dose certa poder resolver o problema de saúde, mas quando a dose é maior que o recomendado pode piorar o estado de saúde do paciente. Os repetitivos ataques a Cameli ao invés de manchar sua imagem e tirar alguns votos poderá funcionar de forma inversa e vitimizando o candidato que não devolve os insultos.
Parada dura no PCdoB
Uma disputa que merece atenção nas eleições deste ano é que acontece dentro do PCdoB. A briga vai ser bonita entra Edvaldo Magalhães e Jenilson Leite. Magalhães é homem da infraestrutura nos municípios isolados do interior do Acre. Enquanto Leite é visto como o médico do povo nas comunidades mais longínquas. Nos bastidores, os analistas políticos afirmam que o PCdoB poderá fazer apenas um deputado estadual, fato que coloca um tempero a mais no caldeirão comunista. É inegável que Jenilson Leite tem feito um mandato produtivo e propositivo, mas Edvaldo Magalhães conta com apoio de uma parte significativa do partido, além da experiência em campanhas anteriores e a estrutura que levou para o interior. Aguardem o duelo da foice e martelo.
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