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Operação Ajuricaba assegura presença do Exército nas regiões de fronteiras do Acre

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Em meio à queda de braço entre governo estadual e federal sobre a responsabilidade de fiscalização da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru, o Exército Brasileiro desenvolve, desde a última segunda-feira (16), a Operação Ajuricaba 3. Mais de 1.000 militares de diferentes unidades realizam ações de combate a crimes na região de fronteira do Acre e de Rondônia.


A operação é coordenada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), tendo à frente a 17º Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Porto Velho. Segundo nota oficial, a Ajuricaba “tem com objetivos intensificar a presença do Exército na faixa de fronteira, de neutralizar ou reduzir as ações de Organizações do Crime Organizado e de combater os delitos transfronteiriços e ambientais no extremo oeste do país”.


A ação dos militares está apoiada por uma logística de 60 viaturas, três aeronaves e 13 embarcações. Entre as unidades envolvidas estão o 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), o Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva (6º BIS), 54º Batalhão de Infantaria de Selva (54º BIS), 61º Batalhão de Infantaria de Selva (61º BIS), de Cruzeiro do Sul, e outras.

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O Exército atua em conjunto com as polícias Federal, Rodoviária Federal e as Militares do Acre e Rondônia, mais a Receita Federal. No combate aos crimes ambientais, os militares contam com o apoio das respectivas secretarias do setor dos dois estados e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


A presença das forças federais na região de fronteira é o principal reclame do governo Sebastião Viana (PT). Ele tem culpado essa ausência como a responsável pela atual crise de violência no Acre, ocasionada pela guerra entre as facções criminosas pelo controle da rota do tráfico da droga produzida no Peru e na Bolívia.


A operação Ajuricaba 3 vem dias após parte da bancada federal pedir ao presidente Michel Temer (MDB) a intervenção na segurança pública do Acre. Fontes afirmam, no entanto, que seu desencadeamento não tem relação com o pedido, e que o Exército já a planejava havia alguns meses.


Na segunda, Sebastião Viana usou sua conta no Twitter para anunciar a operação e fazer o agradecimento ao comandante da 17º Brigada, o general José Eduardo Leal de Oliveira.


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