A chapa dos partidos nanicos da oposição que disputariam vagas na Câmara Federal implodiu de vez. Já tinha se tornado quase inviável com a saída da candidata Charlene Lima (PTB) da coligação. A implosão de fato aconteceu agora com o abandono da candidata á deputada federal Vanda Denir (SD), que seria a grande puxadora de votos da aliança. Na última eleição chegou perto dos 14 mil votos. -Não podia ficar numa chapa instável. Com as idas e vindas não se sabia se elegeria alguém. Por isso optei por ir para o chapão, foi a justificativa que deu Vanda (foto) à coluna. Ela nega que tenha recebido qualquer pressão das siglas tradicionais da oposição para deixar a chapinha. “Foi uma decisão coletiva do partido de termos chapa própria a deputado estadual e de eu me integrar no chapão para Federal”, assegurou. Mesmo sabendo que entrará numa chapa muito forte, Vanda diz não temer: “eu fui candidata sem apoio de partido, hoje tenho um partido inteiro me apoiando e com a campanha mais organizada”, aduziu. Restaram da chamada “chapinha dos nanicos” o PPS da Rosana Nascimento, o PSC do Jamil Asfury e o PTC do Junior Santiago e o PMN da Dra. Valdete, que ainda não deliberaram o que vão fazer. Ou aderem ao chapão ou embarcam na coligação do Coronel Ulisses (PSL).
“NÃO SEREI MAIS USADO”
O presidente do PSC, Jamil Asfury, lamentou a Procuradora Vanda Denir (SD) deixar a coligação. “Posso adiantar que não estou interessado em entrar no chapão e ser usado para eleger outros candidatos” avisou, completando que, existe na oposição outra opção.
NÃO OUTRA ANÁLISE
E não há outra análise a ser feita diferente da que fez o presidente do PSC, Jamil Asfury: ir para o chapão, ele serviria apenas de escada para eleger medalhões. É só olhar os componentes.
VENDENDO GATO POR LEBRE
Estão vendendo gato por lebre de que o chapão da oposição pode fazer cinco deputados federais. Nem que a vaca tussa a soma dos seus candidatos ultrapassará os 200 mil votos.
NÃO ESTÃO AMARADOS
É bom lembrar a alguns entusiasmados da oposição que, não serão só os seus candidatos que disputarão a eleição de deputado federal. A FPA tem três chapas e a coligação do Coronel Ulisses Araújo (PSL) outra chapa. E não disputarão a eleição de mãos amarradas. Acordem!
MDB RINDO
Quem deve estar rindo com a detonação da chapinha é o MDB, isso era o seu sonho.
NINGUÉM GANHOU NADA
Que nunca a oposição teve um candidato do potencial de votos do senador Gladson Cameli (PP), nas duas últimas décadas, isso é realidade. Mas não tem nada ganho. E já tem gente tomando cerveja por conta. Na eleição há o chamado imponderável. As urnas são enigmáticas.
SENDO UMA SURPRESA
O mandato do deputado federal Alan Rick (DEM) vem sendo uma boa surpresa na chamada nova safra de políticos. Não ficou só na destinação de emendas, mas foi pragmático como conseguir a entrada de estudantes brasileiros formados no exterior, no programa “Mais Médicos”. Antes houve uma série de promessas de outros políticos não cumpridas.
NADA DEMAIS
O senador Jorge Viana (PT) aparecer nas redes sociais comendo quibe comprado de um vendedor ambulante e o senador Gladson Cameli (PP) dançando forró no Senadinho, não tem nada de anormal numa campanha política. Faz parte do jogo de conquista dos votos.
COSTURANDO COM HABILIDADE
Por sua pouca passagem pela política, confesso que não esperava que a prefeita Socorro Neri tivesse a habilidade que está tendo neste início de mandato de fugir das armadilhas e costurar com habilidades temas polêmicos, com o do UBER. Solidifica a imagem de equilibrada gestora.
AVANÇO GRANDE
Nos governos do Jorge Viana, a maioria das igrejas evangélicas estava lhe apoiando. No governo Binho Marques decaiu o apoio. No atual governo decaiu mais. O PT, nesta eleição, deixou de ser majoritário e viu reduzida a poucas igrejas o apoio político. Fácil de constatar.
PIOR PARA A IMAGEM
Quanto mais o governo esticar este debate sobre a violência com a oposição pior para o governo. Principalmente pela defesa de um tema considerado antipático na opinião pública.
PEDRAS NO CAMINHO
O candidato ao Senado, deputado Ney Amorim (PT), age de forma política correta quando não espera pelos aliados e trata de sedimentar com seu esforço suas parcerias. A política tem insondáveis caminhos e não é comum se pôr pedras na trilha dos parceiros. Sei o que digo.
NÃO SE GANHA CALADO
A campanha do candidato a deputado federal Tião Bocalom (PSL) precisa pegar vento na parte da divulgação, mesmo ele sendo conhecido por várias eleições. É que tem muita gente nem sabendo ainda que, ele está disputando uma vaga na Câmara Federal. Isso é ruim para ele.
NÃO ESTÁ MORTO QUEM PELEJA
É um equivoco por o PT estar estropiado em sua popularidade, pensar que o Marcus Alexandre (PT) está fora da disputa do governo. Qualquer avaliação de eleição decidida é extemporânea.
QUE TENHA MELHOR SORTE
O Atlético Acreano entra na fase crítica da caminhada no rumo da série B, que é a de ficar em primeiro na Série C, para no mata-mata fazer o segundo jogo em casa. O Rio Branco foi o que chegou mais longe até hoje dos times acreanos, disputou duas decisões e perdeu as duas.
SEM APOIO POLÍTICO
A diferença é que o governo bancava as despesas do Rio Branco na Série C e este disputava com um time de importados. O Atlético Acreano disputa com a prata da casa, e não tem ajuda do poder público. Por isso tem muito mais mérito o Galo de chegar aonde chegou.
BASTA OBSERVAR
O que a coluna já comentou está acontecendo. A campanha do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), está centrada em desconstruir a imagem política do senador Jorge Viana (PT) e colar a sua imagem ao governo do irmão. Basta observar suas postagens nas redes sociais.
BEM MAIS FORTE
Não meçam as chances de reeleição do deputado federal Flaviano Melo (MDB) pela sua última eleição, onde a sua votação caiu muito. Nesta campanha revitalizou seus apoios com a eleição de vários prefeitos pelo MDB e terá muitos votos onde foi fraco, como em Sena Madureira, aonde seu nome hoje é prioridade para o bem avaliado prefeito Mazinho Serafim (MDB).
NOS BRAÇOS DO ULISSES
Com a sua negativa em entrar no chapão para Federal formado pelos grandes partidos da oposição, só restará ao presidente do PSC, Jamil Asfury, integrar a coligação do PSL-PATRIOTAS, que apóia a candidatura ao governo de Ulisses Araújo (PSL), um caminho natural.
SEM MUITA ESCOLHA
Aos candidatos a deputado federal Junior Santiago (PTC), Rosana Nascimento (PPS) e Dr. Edson (PMN), não se oferecem escolhas. No chapão dos medalhões da oposição sabem que seriam triturados pelas poderosas estruturas. O único via seria a aliança do Coronel Ulisses (PSL).
“ERA QUESTÃO DE TEMPO”
Liguei ontem para um das mais importantes lideranças da oposição para perguntar como via o fim da chapinha dos nanicos. Foi enfático: “achei que até foram longe demais na brincadeira”.
QUERO SEIS MESES
O Delegado de Polícia aposentado e ex-deputado Walter Prado (SD) disse ontem que, vai disputar a eleição de deputado estadual em cima do tema principal sendo o combate á violência que tomou conta do Estado, principalmente, na Capital. “Se eu pegar a Segurança com seis meses eu devolvo a paz à cidade”, disparou. Prado já chefiou a Polícia Civil.
NÃO É PESO MORTO
O candidato a vice-governador na chapa de Marcus Alexandre, Emylson Farias (PDT), está longe de ser um peso morto na campanha, pelo contrário, tem feito reuniões e articulações com lideranças dos municípios do Alto Acre. Quer fugir da imagem que seu nome atrapalha.
FICOU MAIS ENCORPADO
Com as adesões do PTB e SD, o chapão para deputado federal da oposição ficou mais encorpado. Só cobra criada: Alan Rick (DEM), Antonia Lúcia (PR), Charlene Lima (PTB), Vanda Denir (SD), Jéssica Sales (MDB), Flaviano Melo (MDB), Marivaldo Melo (PSD), Nelson Sales (PP), Rudiley Estrela (PP), Mara Rocha (PSDB) e Junior Paris –Dakar (PP).
PODEM SE PREPARAR
Os candidatos a deputado estadual pelo PP podem se preparar: a coluna tem informação segura de que, a cúpula do MDB irá aumentar a pressão em cima do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), para que obrigue o seu partido a se coligar para a ALEAC com o MDB.
MAIS AFOITO
O mais afoito para que a coligação MDB-PP á ALEAC ocorra é o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB), porque sonha com uma bancada grande do MDB para ter cacife e ser o futuro presidente do Legislativo (se o Cameli ganhar) e detonaria as candidaturas dos ex-aliados e candidatos a estadual, vereadores cruzeirenses Marivaldo da Várzea e Lucila Brunetta, que deixaram o seu grupo e foram para o PP.
FECHADOS PELA REJEIÇÃO
Não vejo como acontecer uma pressão pela coligação MDB-PP dar certo, por dois aspectos práticos: os candidatos do PP não aceitam e se houver a imposição a chapa espatifa e o partido corre o sério risco de ficar sem um representante na ALEAC. Não creio que o senador Gladson Cameli (PP) corra o risco. Além do fato de que seriam menos candidatos a deputado estadual nas ruas pedindo votos para a sua candidatura a governador. Quanto mais cabra, mais cabrito, diz o ditado. Se aceitar uma pressão agora, abre a porteira para novas pressões se ganhar o governo.