Em um contexto de polêmica sobre o aumento da passagem de ônibus de Rio Branco e debates intensos sobre temas como a regulamentação dos aplicativos de transportes de passageiros, lei aprovada na última quinta-feira, a Câmara de Rio Branco entrou no chamado recesso do meio do ano.
A atual legislatura completa um ano e meio. E apesar do desgaste que enfrenta a classe política nos quatro cantos do país, os vereadores de Rio Branco conseguem arrancar elogios de parte da opinião pública e da imprensa. Isso se deve muito a atuação de uma oposição barulhenta que incomoda e a condução dos debates pela presidência da Casa.
Dos 17 vereadores, seis, pelo menos em tese, são de oposição, mas só quatro atuam na política anti-Socorro Neri: Roberto Duarte (MDB), Emerson Jarude (sem partido), Lene Petecão (PSD) e N. Lima (PSL).
No bloco dos parlamentares de situação, as defesas comumente são feitas naturalmente pelo líder da prefeita, o comunista Eduardo Farias, e o líder do PT, Rodrigo Forneck.
“Estamos tendo uma legislatura muito produtiva, são dezessete vereadores que estão atentos nas ruas atendendo a nossa população, pois esse é nosso maior compromisso, com o povo. Tivemos grande temas que foram debatidos nas audiências, dentre eles a prestação de contas da saúde, código de obras, combate a violência contra a mulher, prevenção ao suicídio, combate a discriminação racial, discussão da lei orçamentária do município, foram alguns temas que estivemos debatendo”, avalia o presidente da Câmara, Manuel Marcos (PRB).
As audiências públicas e parceria com instituições do Estado e prefeitura, principalmente, são outros dois destaques da atual legislatura, lembra Manuel Marcos.
Neste ano, seguindo a tendência da informatização, a Casa passou a disponibilizar em seu site institucional a leis aprovadas nos últimos 16 anos.