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Ou Bola ou Burica

O candidato ao governo, Coronel Ulisses Araújo (PSL)-foto- terá até o fim de agosto para solidificar a sua candidatura nas pesquisas de opinião pública. É que até a data os institutos regionais e o IBOPE já terão feito novos levantamentos com a campanha em toda a sua plenitude, com números que poderão traduzir uma maior realidade do quadro. Se não chegar a pelo menos 15% de intenção de votos ficará automaticamente como um candidato coadjuvante no processo eleitoral para o governo. Pelas suas posições até aqui ficou bastante claro que vai centrar os seus ataques na Segurança Pública, área na qual é especialista e conhece com profundidade. As pesquisas de agosto serão uma espécie de bola ou burica para sua candidatura. É outro que perderá muito ter pouco tempo no horário eleitoral, porque sabe se comunicar bem na televisão. Não é uma banana, ao contrário, é preparado. É aguardar.


PONTO PARA A INTELIGÊNCIA
Com base em seu serviço de inteligência a polícia civil fez uma grande operação em Cruzeiro do Sul para cumprir 143 mandados de prisão. Até o fechamento da coluna tinha executado pouco mais de 90. Ações deste porte não podem deixar de serem registradas e incentivadas.


A COISA FUNCIONA
Quando o Judiciário se afina com as ações das forças de segurança o resultado contra a violência aparece. Novas operações deste porte e polícia sempre na rua é um bom caminho.


CHAPINHA CONTINUA
Mesmo com a presidente do PTB, Charlene Lima, fora da chapinha dos partidos nanicos da oposição que disputarão a Câmara Federal, os demais partidos da coligação garantem que vão seguir em frente com o projeto e não se bandearão para o chapão dos partidos tradicionais.


PRÓXIMOS CAPÍTULOS
Aguardemos os próximos capítulos desta novela porque a pressão pela implosão continuará.


O ANO É POLÍTICO
Todo acontecimento que diz respeito à sociedade é um fato político. Você pode discordar do método, da proposta, mas não pode negar que a discussão da violência na Capital pelos políticos é pertinente às suas funções. Foram eleitos basicamente para fiscalizar os atos do Executivo. Vamos deixar a discussão neste patamar. Não existe na política tema tabu.


DEBATE É DEMOCRÁTICO
As cobranças da bancada federal da oposição assim com a natural reação do governador e assessores é algo perfeitamente normal, não existe democracia sem haver o contraditório. E como diz o narrador esportivo: “segue o jogo”. E quem dá a opinião final é a população.


O PT QUE O DIGA
A oposição tem que ser dura, cobrar, exigir, criticar, fazer manifestação, o PT que o diga quando foi oposição aos governos do Flaviano Melo, Orleir Cameli e Romildo Magalhães. Se é algo que o PT sabe fazer com maestria é ser oposição. Não pode, pois, reclamar de nada.


A POLÍTICA É DINÂMICA
Quem não se lembra das declarações do dirigente do PT, Cesário Braga, dizendo que seu partido não faria coligação e iria para a disputa de vagas de deputado estadual com chapa própria? Pois bem, volta em nova roupagem dizendo que o PCdoB será aceito numa aliança. Vou fechar o comentário com um velho ditado: “nunca sente numa cadeira em que alguém pode mandar você se levantar”. Quem decide no PT é o andar de cima e não o mediano.


VOZ DA EXPERIÊNCIA
Lembro que há certo tempo liguei para o dirigente do PCdoB, Edvaldo Magalhães, perguntando qual a reação dos comunistas ante à recusa do PT de coligação. Muito tranqüilo, retrucou: “até as convenções tudo se resolverá”. E se resolveu bem antes, né Magalhães?


PARECE O INVERSO
Na NOTA com salamaleques a uma coligação com o PCdoB, Cesário Braga, afirma que o PT não está correndo atrás de uma aliança para estadual com o PODEMOS-PROS-PRB. A situação me parece o inverso, estes três partidos é que deliberaram em não querer caminhar com o PT.


CAMPANHA ENTRA NOS TRILHOS
Este debate que aconteceu sobre a segurança pública envolvendo a oposição e o PT sobre violência é só o início de uma discussão que vai marcar a campanha de governador. Como é que um tema como a violência ficará fora? Acham que não será bandeira de campanha? Esperem sentados!


MAIOR GRAVIDADE
A informação dada pelo comandante da PM, Coronel Kinpara, que há um trabalho de investigação em curso com o MP de monitoramento de PMs por suposto envolvimento com facções é da maior gravidade possível . É bom quando se joga limpo não escondendo fatos.


CAMPANHA DIFERENTE
A vereadora Janaína Furtado (REDE) tem a sua candidatura ao governo confirmada. Mesmo que venha a acontecer alguma coligação, ainda assim, será ela que puxará a chapa majoritária.


META PRINCIPAL
O candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), segundo um de seus assessores, tem como meta principal centrar fogo na campanha contra a candidatura à reeleição do senador Jorge Viana (PT). Acha que para garantir uma das duas vagas em disputa é essencial derrotar o petista.


PESQUISA ELEITORAL
A pesquisa do DATA-CONTROL sobre Governo e Senado está em fase final de conferência de dados e mesmo já registrada na justiça eleitoral tem previsão de liberação para a sexta-feira da próxima semana. A informação me foi passada ontem pelo Denis, dono do instituto.


DEPOIS DA CONVENÇÃO
O casal Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Perpétua Almeida (PCdoB) só devem colocar as suas campanhas nas ruas após a convenção regional.  É a informação que chega. Ele disputando vaga na ALEAC e ela de deputada federal. Será a cartada do PCdoB para voltar ser protagonista FPA. Ambos foram bons parlamentares.


BATER METAS
Para voltar ser protagonista em importância dentro da FPA, o PCdoB tem que, ao menos eleger dois deputados estaduais e um deputado federal. O PCdoB perdeu a importância na FPA para o PSB, depois das derrotas para o Senado e só ter conseguido eleger um deputado estadual.


VAI ACABAR NO CHAPÃO
Anotem para posterior conferência: o PSB caminha para integrar o chapão do PT. A inclinação deu para sentir numa conversa que tive com uma das figuras mais importantes do partido.


NOMES DE PESO
Na verdade, o PSB tem dois nomes de peso na sua chapa para a Assembléia Legislativa e tão somente: deputado Manoel Moraes e a Delegada Carla Brito.


CAMPANHA PARA VALER
Os partidos estão correndo para fazer as suas convenções regionais ainda este mês e no mais tardar nos primeiros dias de agosto, para registrar o mais rápido possível as suas candidaturas e começar de forma oficial as campanhas majoritárias. Será uma campanha de 60 dias, curta.


PREFIRO AGUARDAR
Não entro na onda de que a eleição para o governo está decidida. A experiência me ensinou a aguardar o desfecho das campanhas, onde costumam acontecer fatos que podem mudar o rumo dos acontecimentos. Deixa vir as pesquisas e ver o comportamento das ruas.


FORA DOS DEBATES
Marcus Alexandre (PT), Gladson Cameli (PP) e Coronel Ulisses Araújo (PSL), nenhum dos três, que são os melhores colocados até aqui nas pesquisas, entrou no debate sobre a intervenção federal na Segurança Pública. Gladson Cameli (PP) apenas assinou o pedido feito ao Temer.


O QUE INTERESSA Á SOCIEDADE
O que a sociedade espera é que desta briga travada entre a bancada federal da oposição e o atual governo tenha capítulos mais racionais, como a liberação de recursos para a Segurança.


COMUNICA MAL
Ao assistir ontem na entrevista do governador, ele enumerar uma série de avanços na sua administração, só me convenceu ainda mais que comunicou mal sua gestão, porque a informação ficou restrita internamente e não foi massificada, não chegou ao povão.


BATALHÃO DE JORNALISTAS
Não adianta ter um batalhão de jornalistas se os feitos realizados não chegarem na ponta.


MARINA PRESENTE
A candidata a presidente, Marina Silva (PT), estará presente ao lançamento das candidaturas majoritárias do partido em Rio Branco, de Janaína (REDE) ao Governo e Minoru Kinpara (REDE) para o Senado. Nas pesquisas atuais, ela perde feio para o Jair Bolsonaro (PSL), no Acre. O ato será dia 16 na sede do REDE.


GRANDE CARTADA
O governador joga nesta campanha a cartada mais decisiva da sua vida política. Se com a baixa popularidade ganhar a eleição e fizer seu sucessor sairá por cima politicamente. Caso venha a perder entrará para a história como o responsável pela saída do PT do poder após 20 anos. Sem falar pela perseguição que lhe serámovida.


EU JÁ VI ESSE FILME!
No governo Binho Marques, após uma perseguição por integrar um movimento grevista da PM, o Major Rocha foi tirado do anonimato, e acabou deputado estadual. No governo seguinte, nova onda de confronto com o Rocha, este voltou à crista da onda, surfou e acabou bem votado deputado federal. Este filme se repete agora. Nesta contenda entre o governo atual e o senador Sérgio Petecão (PSD), por ele defender uma intervenção federal no sistema estadual de Segurança Pública, que pode não resolver o problema alarmante da violência no Estado, mas é uma medida simpática à população (podem fazer qualquer pesquisa), o governador poderá estar dando ao Petecão um salvo-conduto para retornar ao Senado. Na política, não se transforma adversário em vítima, porque isso, longe de prejudicar o adversário, lhe dá mais força eleitoral. O papel de vítima do governo é tudo que o Petecão pediu a Deus. O que mais impressiona não terem analisado esta faceta é que, governo é composto por políticos experientes, de muitos mandatos. Estão rodando um filme de final bem previsível. Eu já vi esse filme!


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