Por 08 votos contra e 05 a favor, a Câmara de Vereadores de Rio Branco rejeitou o pedido de urgência do projeto de decreto legislativo sugerindo a suspensão dos efeitos do decreto do Executivo que originou o reajuste da passagem de ônibus na capital. O aumento de R$ 3,50 para R$ 4 (pagamento em dinheiro) e para R$ 3, 80 para quem faz uso do cartão eletrônico, aprovado no dia 26 de junho passado pelo Conselho de Transporte do Município, foi sancionado pela prefeita Socorro Neri e passa a vigorar no próximo sábado. A passagem estudantil continua congelada em um real.
O pedido de urgência ocorreu porque a Câmara de Rio Branco entra em recesso nesta quinta-feira. A intenção de Roberto era dar mais tempo para que o Ministério Público analisasse as planilhas das empresas de transporte, daí o caráter suspensivo do reajuste, justificou.
O líder da prefeita, vereador Eduardo Farias (PC do B), argumentou, entretanto, que a proposta do emedebista é descabida e não tem nenhum amparo jurídico, pois a prefeita não feriu a lei.
“Não cabe porque não tem nenhum amparo jurídico. A prefeita não incorreu em nenhum erro jurídico, não saiu do campo da legalidade. Você pode discordar do aumento. Eu sou contra o aumento. Quem quer aumento? Ocorre que não cabe decreto legislativo neste caso.”
Antônio Morais (PT)
Artemio Costa (PSB)
Rodrigo Forneck (PT)
Eduardo Farias (PC do B)
Jackson Ramos (PT)
Elzinha Mendonça (PDT)
José Carlos Juruna (PHS)
Railson Correia (Podemos)
Vereadores a favor do pedido
Lene Petecão (PSD)
N. Lima (PSL)
Emerson Jarude (sem partido)
Célio Gadelha (PSDB )
Roberto Duarte (MDB)