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E agora, quem poderá nos defender? Chapolin Colorado morreu. O governador Sebastião Viana, do PT, culpa o Temer. O secretário de Polícia Civil diz que não são santos que estão sendo assassinados na guerra de facções que fez 10 vítimas em pouco mais de 48 horas no Estado. Agora, o secretário de segurança aconselha a população a se acostumar com a rotina de mortes que tomou conta do Acre. E o que é pior, para Vanderlei Thomas, a questão se agravou após a morte de um traficante no Mato Grosso, em 2016.
Pelo visto, o traficante entendia mais de segurança que os gestores brasileiros, já que bastou ele ser assassinado que a insegurança se instalou no país e, em especial no Acre, onde os índices de violências dispararam de uma forma alarmante. De acordo com declarações do secretário de segurança, em entrevista concedida à Rádio CBN Amazônia, “essa guerra se instalou e precisamos nos acostumar a ela. Não vivemos a mesma realidade que vivíamos sem essa instalação. É claro que não podemos naturalizar as mortes”. Alguém entendeu esse raciocínio?
Mas o pior ainda estava por vir. Vanderlei Thomas achou um culpado diferente para o problema. Enquanto Sebastião Viana culpa o emedebista Michel Temer, seu gestor da área de segurança culpa a imprensa: “Os meios de comunicação contribuem nisso, são formadores de opinião. Os órgãos de comunicação não têm ajudado nisso, de divulgar uma cultura de paz, no sentido de alertar a sociedade enquanto a essa agregação e luta que é de todos nós”. Quer dizer que a imprensa tem que varrer os cadáveres para embaixo do tapete?