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A três meses das eleições, calendário começa a definir cenários para disputa

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Da redação ac24horas

O mês de julho não será decisivo para muitos brasileiros apenas entre as quatro linhas dos estádios russos da Copa do Mundo. À medida que os dias avançam, o calendário estipulado pela Justiça Eleitoral vai aos poucos definindo quem será quem nessa que promete ser uma das eleições mais acirradas dos últimos tempos.


Não apenas isso: o cronograma oficial também estipula regras mais rígidas a quem está com a caneta na mão, definindo o que pode e o que não pode fazer. Uma notícia ruim para o Acre, em tempos de crise e num Estado altamente dependente das verbas da União, é que as transferências voluntárias federais estão proibidas de ocorrer a partir do dia 15 de julho; ficam livres, no entanto, aquelas obras já em andamento.


Conforme Ac24horas vem anunciando, o governo Sebastião Viana (PT) se deu ao luxo de perder recursos de emendas parlamentares apresentadas pela oposição para obras em rodovias, hospitais e a estruturação dos colégios militares.


Apesar de fazer algumas restrições quanto ao quadro de pessoal, o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não veda a dança das cadeiras nos cargos comissionados e de confiança. Também fica livre a nomeação de pessoas aprovadas em concursos homologados até 7 de julho.


Já no campo mais da batalha pelos votos, os partidos ficam liberados para realizar suas convenções, “consagrando” seus candidatos, a partir do dia 20, com prazo-limite até 5 de agosto. É no próximo mês ainda que são feitos os registros de candidaturas e a entrega dos planos de governo.


O calendário também passa a permitir o uso do direito de resposta a candidatos e partidos caso tenham se sentido ofendidos nos debates ou tenham sido citados pelos adversários. Do dia 20 em diante os comitês ficam autorizados a abrir os cofres para suas estruturações física e virtual.


Essa gastança, no entanto, só será permitida aos que já possuírem o devido CNPJ de campanha liberado pela Receita Federal.


Enquanto ficam com um olho no eleitor e outro nas regras eleitorais para não perderem os prazos ou sofrerem qualquer tipo de punição, os candidatos sabem que as atenções, até 15 de julho, estão na Rússia, isso se a seleção nacional chegar à final do mundial. Passado essa etapa – com a ressaca do hexa ou a tristeza da derrota -, o que vale é caçar o voto.


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