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Osorio foge de polêmica com Neymar antes de duelo: “Não vou criticar ninguém”

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Antes do confronto entre Brasil e México, nesta segunda-feira, a arbitragem foi um tema que ganhou destaque. Primeiramente, pelo trauma recente do time da América do Norte, que deixou a Copa do Mundo em 2014 reclamando da arbitragem, mas também pela presença de Neymar, que vem sendo criticado por cavar faltas em excesso neste Mundial. Mas o técnico Juan Carlos Osorio não quis colocar lenha na fogueira.


Embora tenha pedido que os jogadores “não finjam tanto” na partida, em entrevista a um jornal mexicano, o treinador preferiu ser mais apaziguador na coletiva de imprensa na véspera da partida, em Samara. Perguntado se tinha uma preocupação específica com Neymar e possíveis faltas cavadas, Osorio foi evasivo.

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– Falei antes do jogo sobre o Fair Play. Haverá um bom árbitro amanhã. Não vou discriminar ou criticar alguém. É um grande jogador, e amanhã o árbitro estará no comando. Espero que seja um jogo justo. Estamos concentrados no jogo – resumiu.


A arbitragem vem sendo um dos focos da imprensa mexicana antes do confronto pelas oitavas de final por conta da situação vivida em 2014. A seleção Tri foi eliminada nesta mesma fase há quatro anos diante da Holanda, que venceu por 2 a 1, decidindo o jogo com um pênalti polêmico marcado sobre Robben, aos 46 minutos do segundo tempo.


Temendo uma situação parecida em 2018 – apesar da presença do árbitro assistente de vídeo – os mexicanos vêm citando Neymar como um atleta que “gosta de se atirar”, como disse o capitão Guardado nesta semana.


Osorio promete time ofensivo
Confiante para o duelo desta segunda-feira em Samara, o treinador mexicano prometeu ofensividade, rechaçando a possibilidade de jogar apenas nos contra-ataques.


– Nosso pensamento não é em ficar lá atrás, pois sabemos que o Brasil tem muita qualidade e acaba sempre fazendo gol contra quem se defende o jogo inteiro – disse Osorio.


A tática do treinador é pressionar e controlar o meio de campo para não deixar o Brasil atacar com seus homens mais perigosos.


– Vamos disputar a posse de bola, pois temos meias com muita qualidade. Acredito que podemos ter superioridade numérica no meio campo. Será uma tarefa titânica, mas acreditamos. Nosso pensamento não é em ficar atrás, porque sabemos que o Brasil tem muita qualidade e sempre acaba fazendo gol em quem só se defende – completou.


As eliminações das favoritas Alemanha e Argentina (até o momento da entrevista, a Espanha ainda não havia sido eliminada) deram uma esperança a mais para a equipe mexicana, que chegou às oitavas de final nas últimas seis Copas do Mundo, mas não conseguiu avançar.


– Futebol não é basquete, rugby ou beisebol. Não dá pra antecipar o vencedor. Você tem que fazer um gol e, às vezes, você tenta o gol e ele não sai. No futebol podemos ter todos os tipos de surpresa – concluiu.


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