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“Marielle se envergonharia das feministas acreanas”, diz jornalista ao questionar silêncio ante agressão de PMs

As cenas de uma mulher imobilizada sendo agredida de forma covarde por dois policiais militares na periferia de Rio Branco não teve a mesma capacidade de mobilizar e sensibilizar as feministas acreanas, quando se compara com a repercussão do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ocorrido há mais de 100 dias.


A crítica foi feita pelo jornalista e militante do PT Tião Vitor, ex-editor do jornal “Página 20”. Em uma postagem no Facebook, Vitor questionou o silêncio das líderes do movimento feminista no Estado ante as agressões sofridas pela jovem.


Tião Vitor começa sua postagem com o título “Marielle se envergonharia das feministas acreanas”. “Sabe o que eu não vi esses dias? Eu não vi o posicionamento das feministas ou dos movimentos feministas, com raras exceções, quanto ao caso em que uma mulher é espancada violentamente por dois machões policiais”, aponta ele.


O comentário prossegue: “Será que elas concordam com aquele ato? Ou será que elas têm medo do que os seus maridos, chefes, chefetes e outros homens dirão? Ou será que, para elas, ser feminista é apenas vestir camisetas dizendo “Somos Todas Marielle?”.


O ouvidor do Sistema Integrado de Segurança Pública, Valdecir Nicácio, classificou o ato como tortura e diz que pedirá a prisão dos PMs com base nesta acusação. No vídeo, é possível ver a mulher sendo agredida com socos e tapas pelos policiais.


Junto com um homem – ainda não se sabe se é seu esposo, irmão ou o grau de relação – ela foi presa por suspeita de tráfico de drogas. Na audiência de custódia, no entanto, foi liberada, mas sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.


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