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Saída de “nanicos” aumenta chance de turno único na disputa ao Governo

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Muita coisa ainda vai mudar no atual quadro eleitoral acreano até as convenções partidárias. Acredito que algumas candidaturas ao Governo consideradas “nanicas” não deverão se sustentar até o pleito. A primeira a sair é a do Lira Xapuri (PRTB) que, segundo meu colega Luiz Carlos publicou, deverá apoiar o Marcus Alexandre (PT). Lembrando que o Locutor do Formigão foi um dos primeiros a se colocar na disputa e acredito que encontrou a saída que desejava. Resta ainda o Coronel Ulysses (PSL) que, por enquanto, não apareceu nas pesquisas com percentuais de intenções de votos significativos. Ouvi “sussurros” de colaboradores que o Ulysses não pretende dar “murro em ponta”. Todo o seu projeto político depende da melhoria do seu desempenho que está atrelado a uma possível vinda do presidenciável Bolsonaro (PSL) ao Acre. Como um empresário bem sucedido não acredito que o Ulysses vá “queimar” dinheiro se sentir não ter nenhuma chance até o final do próximo mês. Ainda restam o David Hall (Avante) e a Janaína Furtado (Rede) como pretendentes ao Governo de partidos menores. Mas pelos números que tiveram na mais recente pesquisa Delta não acredito que sejam fatores a provocar um segundo turno entre Marcus Alexandre e Gladson Cameli (PP), ainda que em política tudo possa acontecer. A Janaína teve até um desempenho surpreendente e deverá permanecer na disputa para projetar seu nome para o futuro. Hall não tem nada a perder e também ficará mais conhecido participando da eleição. Mas a pressão dos dois candidatos favoritos também poderá crescer sobre as candidaturas “nanicas”. Então acredito na tendência de polarização entre Gladson e Marcus com a eleição do novo governador do Acre saindo num único turno.


Como fica?
A saída do Lira da disputa ao Governo poderá ser um problema para o pré-candidato ao Senado, Sanderson Moura (PRTB). Além dele ter tendências oposicionistas, não haveria espaço para uma candidatura de Sanderson na FPA que já tem Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT) ao Senado.

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Pressão “aliada”
Uma fonte me revelou que o Gladson sofreu pressões recentes do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB) e também do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB). Não sei exatamente o que Mazinho e Vagner querem, mas não é difícil imaginar que seja impor a coligação do PP com o MDB para deputado estadual.


Interesses diretos
Mazinho terá a sua esposa Meire Serafim (MDB) disputando uma cadeira na ALEAC. Vagner poderá ser candidato também a deputado estadual. Se tiver algum problema certamente Antônia Sales (MDB) entrará na disputa. Além disso, o MDB quer uma bancada forte na ALEAC para dar as cartas num eventual Governo de Gladson.


Lógica
Só coligado com o PSD do senador Sérgio Petecão (PSD) dificilmente o MDB elegerá mais de um ou dois deputados estaduais. Com o PP poderia eleger o Vagner, a Eliane Sinhasique (MDB), o Roberto Duarte (MDB) e a Meire.


Suicídio
Mas com tantos nomes “fortes” do MDB quem o PP elegeria para estadual numa eventual coligação? Atualmente o PP tem dois deputados com mandatos, o Gehlen Diniz (PP) e o Nicolau Júnior (PP), que teriam suas chances de reeleição diminuídas. Essa coligação com o MDB seria um suicídio político para o PP e o Gladson que ficaria refém da bancada emedebista na ALEAC, caso vença a eleição.


Bom projeto
A deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) está fazendo uma série de audiências públicas em todo o Acre. O objetivo é levantar questões relacionadas a mulher acreana para uma gestão mais eficiente de saúde, emprego, combate à violência doméstica e inclusão política. No sábado, dia 30, às 15hs, o encontro será na Igreja Metodista Wesleyana, em Senador Guiomard.


Reclamações do Bispo
Uma fonte me revelou que o Bispo de Rio Branco, Dom Joaquim Pertinez, anda chateado com o Governo do PT. Ele reclama que a liberação de recursos de convênios celebrados entre a Diocese e o Governo estariam atrasados.


Consequências
Devido ao atraso de repasses duas instituições públicas da Diocese estariam passando por dificuldades. O Hospital de hansenianos Souza Araújo e o Santa Juliana. O pior é que Dom Joaquim nem pode reclamar para o Bispo.


Gratidão
O pré-candidato ao Senado, Minoru Kimpara (Rede) está há dez dias viajando pelo interior do Acre. Tem recebido homenagens dos formandos da zona rural em pedagogia da UFAC em vários municípios. Na comunidade acadêmica o trabalho de gestão do ex-reitor da UFAC Minoru é reconhecido. Nesse final de semana ele estará em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.


Andanças
Nesses dias Minoru encontrou em Mâncio Lima com o médico televisivo do Fantástico Dráusio Varela com quem teve um longo papo. Parece que vem mais uma reportagem não muito positiva na Globo sobre o Acre. Desse vez sobre os altos índices de malária no Juruá.


Surfando
O deputado estadual Daniel Zen (PT) também está andando bastante pelas suas bases no interior do Estado. Tem participado ativamente de reuniões, sobretudo, com o pessoal da educação. Zen foi secretário estadual da pasta e deixou um saldo positivo da sua gestão que poderá ajuda-lo na jornada para tentar a reeleição.

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Fala senador!
Um dos radialistas mais populares do Juruá, Nonato Costa (PSB), conhecido popularmente como “Senador” anda animado com a sua pré-campanha a deputado estadual. Acredita que andando muito terá chances de se eleger.


Velhos amigos
Esses dias Nonato esteve em Rio Branco para conquistar o apoio do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, João Barbosa. Por questões de legislação eleitoral Nonato se afastou nesses dias do seu programa Boa Noite Acre, na Difusora. Mas deixou o seu carisma reverberando nas ondas do rádio.


Pela união
Acho interessante a maneira como o deputado estadual Manoel Moraes (PSB) tem se portado na pré-campanha. Considerado um dos favoritos a ser o mais votado na tentativa de reeleição, Manoel tem ajudado muito os candidatos do PSB que também concorrem a deputado estadual. Ele acredita que a forte chapa que o PSB montou poderá eleger até três deputados estaduais. Sem dúvida, o PSB é um dos partidos que mais cresceu no Acre nos últimos anos.


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