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Governo do Acre enaltece colégios militares, mas perdeu R$ 3 milhões em emendas

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Há pelos menos duas semanas o governo Sebastião Viana (PT) vincula nos meios de comunicação propaganda enaltecendo os colégios militares inaugurados em sua gestão.


Apesar de destacar as escolas por seu ensino baseado na disciplina e hierarquia militar, o governo perdeu R$ 3 milhões de emendas do deputado Wherles Rocha (PSDB) para a construção do primeiro colégio militar do Acre.

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Major da Polícia Militar, Rocha foi o primeiro político a defender e a colocar recursos para escolas deste tipo. O tucano afirma ter encontrado resistências por questões ideológicas dentro da Secretaria de Educação, dominada desde 1999 por gestores ligados ao PT.


Por conta do desinteresse do governo pelo assunto, afirma o deputado, o Estado perdeu R$ 2 milhões do programa Calha Norte, voltando para os cofres da União; outro R$ 1 milhão foi realocado para a Prefeitura de Senador Guiomard. De acordo com Rocha, a proposta era aproveitar a estrutura do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (Cerb), no centro da capital, em frente ao Quartel do Comando Geral da PM.


“A ideia era usar os recursos para reformar a estrutura física da escola, que até hoje se encontra às traças, e outra parte do dinheiro para investir em laboratórios, computadores”, explica o tucano.


As duas escolas militares implementadas pelo governo Sebastião estão em regiões da periferia de Rio Branco. Uma é ligada ao Corpo de Bombeiros e outra à PM. Ao contrário de outros Estados, no Acre os alunos não têm fardamento militar. O uniforme é uma calça jeans, tênis e uma blusa da escola.


“Se nem a PM hoje tem farda. Já são cinco anos que o governo não compra fardas para os policiais”, compara Rocha. Ainda segundo ele, os professores têm feito vaquinhas –como rifas e bingos – para manter o funcionamento das escolas e comprar equipamentos, como ar-condicionado.


Esse não é o primeiro relato de perda de recursos federais por parte do atual governo. O não envio de projetos aos ministérios ou aos bancos públicos são as principais causas para a população perder estes investimentos.


Hospitais e rodovias também foram prejudicados com a postura do governo, em especial quando se trata de recursos enviados por deputados da oposição.


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