Acho justo que o ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (PT) reconheça o governador Tião Viana (PT) como seu padrinho político e o coloque na linha de frente da sua pré-campanha ao Governo. Ao contrário das eleições municipais de 2016 quando Tião praticamente não apareceu na campanha de Marcus, tenho visto a sua participação constante na Caravana “Pé na Estrada”. Afinal, quem teve a “sacada” de que Marcus mesmo sendo um técnico poderia se tornar um político foi o Tião. Assim acho que tentar esconder um aliado importante que governa o Acre há quase oito anos seria uma ingratidão imensurável . E tem mais um detalhe, mesmo que alguns partidos da FPA critiquem nos bastidores a atual gestão estadual do PT, Tião Viana tem todo o direito de tentar fazer o seu sucessor. É assim que funciona o jogo da política. Obviamente que Marcus vai tentar se beneficiar os “avanços” que foram conseguidos pelo atual governo petista e tentar se livrar dos seus “fracassos” prometendo mudanças. Mas Marcus não poderá negar que representa a continuidade de um projeto político que governa o Acre há 20 anos porque seria suicídio, soaria falso. O julgamento se a FPA deve continuar dando as cartas ou não será dos eleitores que vão pesar os prós e os contras, simples assim.
Simbiose
Nessa história Tião é o criador e Marcus a criatura. O governador foi quem promoveu um técnico de segundo escalão para o primeiro. Assim Marcus virou superintendente do DERACRE e, posteriormente, candidato a prefeito de Rio Branco. Apostas do criador Tião Viana na criatura Marcus Alexandre.
Desejo realizado
E o Marcus se tornou um político. Aprendeu muito rápido a costurar com os partidos aliados e a fazer o jogo de poder. Também entendeu que apesar do povo ser o seu verdadeiro patrão precisa se manter fiel aos aliados poderosos se quiser sobreviver como político.
O peso do contra
Marcus terá que enfrentar ao mesmo tempo o julgamento popular dos seus cinco anos na prefeitura da Capital e também o resultado da gestão petista no Governo. Terá que convencer os eleitores determinados a votar contra o atual projeto político. E essa conversão é muito mais difícil do que a conquista pura e simples do voto a favor.
Rosário de mágoas
Apesar dos milhares de cargos comissionados distribuídos entre os apaniguados o atual governo petista não conseguiu agradar a todos os aliados. Sempre tem alguns que querem mais. Isso acaba gerando dissidências e traições.
Por outro lado…
O senador Gladson Cameli (PP) poderá captar o voto contra se souber fazer uma campanha com poucos erros. Leva a vantagem de não ter ocupado nenhum cargo executivo e, portanto, não ser julgado por administração nenhuma. É uma equação delicada numa disputa que promete ser a mais equilibrada da história do Estado.
Poder de fogo
Mas é preciso se levar em consideração que o PT ainda tem nas mãos o Governo do Estado e milhares de empregados ligados diretamente à gestão. Também a presidência da ALEAC e quatro prefeituras, incluindo a da Capital. Não será tão fácil como a oposição pensa derrotar essa máquina política.
Vitória
Pelo o que eu entendi o senador Jorge Viana (PT) conseguiu interceder junto ao seu irmão governador Tião para voltar o horário integral de atendimento da OCA de Rio Branco. Sem dúvida, uma importante conquista para a população. Mesmo porque a OCA é um projeto de atendimento popular bem-sucedido.
Jogador
O presidente do PDT acreano Luiz Tchê precisa saber o que realmente quer. Tem horas que flerta com a oposição para pressionar o PT. Depois em seguida jura eterno amor aos petistas. Não dá pra entender nada, ou melhor dizendo, dá mesmo…
Assim é se lhe parece
Não acredito que o deputado estadual Jonas Lima (PT) tenha interesse em ser candidato a vice na chapa da FPA. Terá uma reeleição quase certa e tem ajudado muito o seu irmão, Isaac Lima (PT), na administração de Mâncio Lima. Seu nome foi usado para evitar a dissidência do PDT.
Bravo
O prefeito de Cruzeiro do Sul Ilderlei Cordeiro (PP) andou bravo com notas na imprensa que o aproximavam da FPA. Eu não duvido de nada. Isso poderia sim ter acontecido devido a briga feia que o prefeito teve com o seu ex “padrinho” Vagner Sales (MDB). Aliás, na minha avaliação, para o Gladson o Ilderlei no palanque do PT seria uma ótima.
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