Alguém descontente na área de saúde querendo atingir o governo passou informações falsas à imprensa, sem nenhum nexo, que acabaram por envolver injustamente o médico Carlos Beirute (foto) num esquema de privilégios. A verdade só tem uma via: o Beirute é vítima e não o privilegiado. O governo tinha um contrato com a Clínica Santa Lúcia (não com a figura pessoal do médico Carlos Beirute) para atendimento na área de otorrino, por 80 mil reais mensais, que incluía o uso dos modernos equipamentos da clínica e de medicamentos aos pacientes. Isso aconteceu porque o Pronto Socorro estava descoberto, já que todos os médicos otorrinos tinham rompido seus contratos. Foi neste contexto que o médico Carlos Beirute entrou como profissional. O contrato de 80 mil reais não era só pelo serviço do Beirute, mas pelo uso do equipamento de toda clínica. Acontece é que o governo passou 9 meses sem pagar e o profissional abandou o atendimento e se prepara para cobrar o governo na justiça. Que privilegiado é este? Quanto à contratação de 11 leitos pelo governo na Prontoclínica, da qual o médico Carlos Beirute é só cotista, nunca aconteceu, nenhum contrato foi firmado no sentido. Um dos profissionais mais corretos que conheço, o Beirute é neste caso vítima do governo. Jamais beneficiado. Os fatos são os fatos. As versões são as versões.
ARESTA APARADA
Com cachimbo da paz fumado com o vereador Roberto Duarte (MDB), o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), quebrou a única rejeição que este tinha dentro do partido à sua candidatura. Tenho restrições a algumas de suas idéias, mas o Bittar não está fora desta disputa. As pesquisas mostram estar no jogo.
ACUSAÇÃO GRAVE
“O governo do PT já perdeu recursos do UNACON e da UPA de Cruzeiro do Sul. Agora corre o sério risco de perder R$ 6,5 milhões de reais de emendas de minha autoria por apresentar com atraso, os projetos para a reforma e ampliação dos Hospitais de Acrelândia e Sena Madureira”. A acusação é do deputado federal Alan Rick (DEM).
MUITA VISIBILIDADE
Com uma atuação aguerrida na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Roberto Duarte (MDB) deu uma visibilidade boa ao mandato, como a cara da oposição. Isso reflete positivamente no eleitorado oposicionista e o credencia a captar votos de outras áreas políticas. Parte expressiva do eleitorado costuma dar o voto a quem se destaca no mandato.
VENDO EM TRES DIMENSÕES
Tem dono de instituto de pesquisa enxergando em três dimensões esta eleição. Na base da ilação, do achismo, considera que, o candidato Gladson Cameli (PP) coloca uma boa vantagem sobre a candidatura do Marcus Alexandre (PT), em Rio Branco. Na Capital, o buraco é mais embaixo para o Gladson assim como o buraco é mais embaixo para o Marcus no Juruá.
PREFIRO ESPERAR AS URNAS
Continuo crendo que o Gladson Cameli (PP) ganhará no Juruá; Marcus Alexandre (PT), em Rio Branco, e que a eleição será decidida nos demais colégios eleitorais. Não vejo outro caminho.
VANTAGEM DE CAMPANHA
O que pesa muito de forma positiva na campanha do candidato ao Senado, senador Sérgio Petecão (PSD), é o fato de ter uma equipe de campanha muito coesa, que briga pelos votos, e consegue lhe dar uma boa divulgação nas redes sociais. Isso o deixa sempre em evidência.
ENTRANDO NA MEDIAÇÃO
Quem entrou como mediador na greve dos profissionais de Saúde do Hospital Regional do Juruá foi o senador Jorge Viana (PT). Ele evitou, inclusive, manifestações dos grevistas durante a plenária do Plano de Governo do candidato Marcus Alexandre (PT, em Cruzeiro do Sul.
CAPÍTULO EXTRA
São esperados com ansiedade pelos aliados do candidato Marcus Alexandre (PT) os debates nas emissoras de televisão. Acham que será o instrumento para o candidato Marcus Alexandre (PT) alavancar sua candidatura. Sem temor, Gladson Cameli (PP). promete ir a todos os debates. Debate não decide eleição, mas serve para qualificar ou desqualificar os candidatos.
ACABOU A FARSA
Com a absolvição da senadora Gleisi Hoffmann (PT) acabou a farsa de que o Lula é um preso político e que a justiça só funciona quando é para punir os políticos do PT. O Lula teve os mais amplos direitos de defesa previstos no Judiciário. Num Estado de direito a lei é para todos.
CONTAS DA OPOSIÇÃO
Nas contas da oposição a chapa dos partidos tradicionais fará três deputados federais, a dos nanicos um e a chapa do Coronel Ulisses (PSL) fará o quinto. O PT e os aliados elegerão três deputados. Os mais comedidos ficam com a oposição fazendo quatro e a FPA os outros quatro.
FALTA COMBINAR
Mas antes de tudo falta aos que fazem esta análise combinarem com as urnas.
SEM AJUDA OFICIAL
O Atlético Acreano tem levado o nome do Acre de forma positiva ao liderar a competitiva Série C, e tudo isso sem a ajuda de uma ruela do governo. Talvez, por isso, tudo está dando certo.
PROMESSA ANTIGA
Não conheço nenhum dos últimos governadores que não tenha prometido fazer a ponte que ligará Rodrigues Alves. Tudo ficou na conversa fiada. Até hoje a travessia sobre o rio para chegar ao município é feita por balsas. Na eleição vão prometer de novo fazer a obra.
O EXÍLIO DO GUERREIRO
O sempre senador Nabor Junior (MDB) vive um merecido exílio político em Brasília. Nas suas passagens pela ALEAC, Governo e Senado, não se conhece dele um deslize. Um exemplo para novas gerações. Perdeu a eleição vítima de uma campanha sórdida de desmoralização feita pelo PT. Depois disso saiu da vida política e foi viver para a família. Faz uma grande falta à oposição.
CAIXA PRETA DO PT
O candidato a vice-governador, Major Rocha (PSDB), caso o PT seja derrotado, promete abrir a caixa preta dos governos petistas e de seus secretários. Torçam para o Gladson perder a eleição, porque o Rocha é bom de briga, cumpre o que promete.
NÃO ESTÁ PARA FAZER NÚMERO
Comentam muito na chapa do MDB-PSD, os potenciais dos candidatos Eliane Sinhasique, Roberto Duarte, Vagner Sales e Jairo Carvalho. Mas, se esquecem da candidatura Meiri Serafim, mulher do prefeito de Sena, Mazinho Serafim, que tem fechado acordos importantes.
VIRADO NOS TRINTAS
O deputado Chagas Romão (MDB), decano da ALEAC, que tem um eleitorado cativo, e que não será mais candidato, está virado nos trintas pedindo votos para a Meiri Serafim em Rio Branco.
CAMPANHA DESCOLADA
O que se tem notado na campanha majoritária é de que na maioria das vezes, o Marcus Alexandre (PT) está fazendo visitas, buscando votos em um reduto, e o seu vice Emylson Farias (PDT), está em outro pólo. Embora não signifique ruptura, fazem campanhas descoladas.
CAMPANHA CALADA
Quem faz uma campanha sem alarde, sedimentada dentro do PT, é o ex-prefeito Raimundo Angelim (PT), que disputa a reeleição de deputado federal. Angelim tem a proteção política das figuras mais importantes do seu partido. O que faltou ao seu mandato foi a divulgação.
UM FATO A SE CONSIDERAR
Um fato a se considerar em qualquer análise sobre a candidatura do deputado Ney Amorim (PT) ao Senado é que tem o seu principal reduto em Rio Branco, o maior colégio de votos.
ESTÁ EM SUAS MÃOS
Credenciar-se ou não para tentar uma reeleição em 2020 dependerá exclusivamente da prefeita Socorro Neri (PSB). Se chegar no último ano do seu mandato bem avaliada não haverá como PT pensar em ter candidato próprio à PMRB, embora estando nos seus planos políticos.
ESSENCIAL PARA A OPINIÃO PÚBLICA
Um prefeito tem que manter a cidade limpa, sem buracos, remédios nas unidades de saúde, lixo recolhido, educação funcionando e o restante é trivial. Que ela esqueça grandes projetos.
SARRO COM O PT
Os deputados de oposição estão tirando o maior sarro com o deputado Jonas Lima (PT), por ser justamente em Mâncio Lima, cujo prefeito é o seu irmão Isac Lima (PT), onde o candidato Gladson Cameli (PP) aparece ganhando com a maior vantagem do Marcus Alexandre (PT).
NINGUÉM SE ADMIRE
Deputadas Eliane Sinhasique (MDB), Juliana Rodrigues (PRB), Maria Antonia (PROS) e Leila Galvão (PT). Anotem para conferir: ninguém se admire se as quatro parlamentares forem reeleitas com expressivas votações. Conheço bem a estrutura de suas candidaturas.
ACIMA DOS PREFEITOS
Não esperem que este ou aquele prefeito possa ajudar ou prejudicar um dos candidatos a governador ao qual se encontra atrelado. O eleitor quando quer votar num candidato a governador ou senador, por exemplo, não quer nem saber quem são os seus aliados.
ÚLTIMO EXEMPLO
O último exemplo foi o senador Sérgio Petecão (PSD), que entrou desacreditado na campanha para o Senado, porque ninguém da oposição queria pegar o que considerava um pepino, no curso da campanha ele virou febre, moda, e se elegeu contra a poderosa máquina do PT.
CANDIDATURA ENVERGONHADA
O PMDB fez um ontem uma apresentação sem alardes, grande divulgação, da presença do seu candidato a presidente, ex-ministro Henrique Meireles. Foi uma presença meio envergonhada.
BARRACO EM SENA MADUREIRA
Lamentável o barraco de ontem á tarde envolvendo o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e o vereador Jossandro (PSDB). As coisas na política não se resolvem mais na agressão e brutalidade. Pelo que eu ouço e as pesquisas mostram que o Mazinho faz uma boa administração, como há muito não se via no município, mas isso não impede que os seus opositores tenham a liberdade de tecer críticas à sua gestão. É da democracia a crítica. Gestor algum está acima de ser criticado pela oposição. O caso acabou em agressão por um segurança, como mostram os vídeos e num BO na Delegacia de Polícia, tudo isso pelo simples fato do vereador cumprir o seu papel de fiscal da coisa pública, saber se tinha medicamento ou não na Farmácia Central do município. Um detalhe: ambos são da coligação da oposição, o que mostra que esta não navega em céu de brigadeiro. Este tipo de episódio não acrescenta nada aos envolvidos.