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Direção da Fameta proíbe venda de alimentos no interior da faculdade e medida revolta

Um comunicado emitido pela direção da Fameta em Rio Branco proibindo a venda de produtos dentro do prédio da instituição vem revoltando os alunos da instituição.


O aviso foi afixado no interior da unidade e informa a proibição da venda de alimentos, a partir desta segunda-feira, 18, como “bananinha, bolos, brigadeiro, torta e outros”.


Procurado na tarde desta terça-feira, 19, o diretor da Fameta, Dawerson Ramos, afirma que a prática “atrapalha as aulas” e que a instituição não é “comércio”. Há professores que reclamam, diz.


O diretor afirma ainda que outra razão da proibição é o fato de os alimentos à venda em sala de aula não possuírem “certificação da Vigilância Sanitária”. Ele sugere aos alunos que consumam os produtos comercializados na cantina da faculdade.


“Aqui é uma instituição de ensino, não é comércio. O que está sendo vendido não tem certificação da Vigilância Sanitária.”


Uma foto do comunicado se espalhou pelas redes sociais. A revolta entre os estudantes é grande.



“Ao proibir a venda dentro da instituição, mais uma vez a faculdade meta – FAMETA se compromete em ser uma empresa que visa unicamente o lucro, não levando em consideração a realidade da comunidade acadêmica. Proibir a venda é também acabar com o sonho de conclusão do ensino superior, tendo em vista que na sua grande maioria os vendedores usam do dinheiro pra complementar os custos de uma faculdade particular. A instituição não pode apenas proibir, mas desgastar o diálogo ao máximo a ponto de encontrar uma solução. Partindo desse princípio pedimos que a coordenação da instituição reavalie sua decisão e ajude a fortalecer esse sonho que é a conclusão do ensino superior”, afirma um texto atribuído aos estudantes de Engenharia Ambiental da Fameta.


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