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Ensino EAD cresce no país

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Bárbara Maria - Ascom EMB

Apenas 23,8% dos jovens entre 18 e 24 anos estavam em algum curso de Ensino Superior em 2017. É o que mostra pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para ajudar a elevar esses números, estimular o ensino à distância – EAD é uma saída. Afinal, essa é uma das formas mais acessíveis de cursar uma faculdade, principalmente para os estudantes que precisam conciliar estudo e trabalho.


Um ano após um decreto que regulamenta esta modalidade de ensino, o número de polos de ensino EAD autorizados no Brasil cresceu 133%. Antes do decreto eram seis mil unidades de ensino à distância. Hoje, esse número já chega a 15 mil, segundo dados do MEC. A nova regulamentação eliminou a exigência de que o governo fizesse visitas prévias aos campus e deu autonomia às instituições para a criação dos próprios polos, desde que elas cumpram parâmetros de qualidade definidos pelo governo.


No universo de matrículas do ensino superior brasileiro, 18,6% são em cursos a distância. Apesar das facilidades, essa modalidade de ensino não é a primeira opção entre brasileiros. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), entrevistou mil pessoas e 56% disseram preferir a graduação presencial, contra 27% que preferem a EAD.


A estudante da pós-graduação EAD, Elisete Conceição Santos queria mesmo ter optado por aulas presenciais. Segundo ela, essa modalidade de ensino proporciona uma maior interação entre professor e aluno. “Estudar à distância foi uma forma que eu encontrei de não deixar de fazer a minha especialização. Hoje, eu trabalho, então, fica mais difícil encontrar tempo. A minha graduação foi presencial, o que me deixa mais confortável e preparada para estudar e vencer a dificuldades do estudo online”, explica a estudante da faculdade Unopar EAD.


Diferente de Elisete, a estudante do curso de Administração Daniela Cerqueira sempre viu a faculdade EAD como primeira opção. “Além de permitir que eu possa estudar no meu tempo livre, o que pesou bastante nessa escolha foi o valor de uma graduação para outra. É um diferença enorme de valor. O EAD é muito mais em conta”, pondera a estudante da Faculdade Uniasselvi EAD.


Ainda segundo a ABMES, o número de adeptos do ensino a distância está crescendo, principalmente entre os mais jovens que são os que mais compreendem como a tecnologia pode ser usada a favor do ensino. Os cursos online na área de Educação são os que mais registram matrículas e por último se encontram os cursos de Agricultura e Medicina Veterinária. Por região, a que mais gera matrículas para o curso EAD é a região Nordeste.


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Bárbara Maria - Ascom EMB

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