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Para Jorge Viana, saída de Pedro Parente da Presidência da Petrobras não resolve crise do preço dos combustíveis

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras por si só não resolverá o problema ocasionado pela alta dos combustíveis para o consumidor ocasionada pela política de preços da estatal. Essa é a avaliação do senador Jorge Viana (PT-AC) ao comentar a saída de Parente do comando da petroleira, anunciada nesta sexta-feira (1).


Em entrevista à Rádio Senado, o parlamentar defendeu mudanças na política de reajuste da empresa de forma equilibrada a não prejudicar o valor das ações da estatal nem onerar os consumidores.


Somente nesta sexta, a Petrobras perdeu R$ 40 bilhões em valor de mercado nas bolsas. Desde que assumiu o cargo, em 2016, Parente colocou como prática de reajuste dos combustíveis as oscilações do valor do petróleo no mercado internacional, repassando ao consumidor final os custos da petroleira.


Com isso, os reajustes passaram a ser quase semanais. Em Rio Branco o preço da gasolina já está em R$ 4,90. Outro fator a contribuir para o acreano pagar a gasolina mais cara do país é a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 25% cobrada pelo governo de Sebastião Viana (PT), irmão de Jorge.


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