A informação de que uma mulher presa e liberada em seguida após audiência de custódia, e ainda devolvidos bens supostamente furtados realizada pelo Poder Judiciário, não foi bem recebida pela Associação dos Magistrados do Estado do Acre (Asmac).
Em nota, a instituição destacou que todas as audiências de custódia são realizadas de forma técnica e que não se pode colocar a culta da violência que assola o Acre sobre os magistrados. “A criminalidade envolve questões complexas e que necessitam de estudos profundos sobre suas causas e, consequentemente, seus efeitos.
Na casa de Aldemira do Carmo Leitão, como contou o ac24horas no último dia 30 de maio, a polícia apreendeu um vasto material agrícola que testemunhas reconheceram a propriedade, porém, em audiência de custódia, a justiça decidiu soltar a mulher e ainda determinou a devolução dos objetos apreendidos.
“A Magistratura, muito antes de manter as prisões realizadas, tem por escopo verificar se a sua efetivação não implica em violação de direitos, garantindo, assim, o cumprimento das leis”, pontuou a nota assinada pelo juiz Luiz Camolez, presidente da entidade.
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