Após seis dias de paralisação, a greve dos caminhoneiros no Acre chegou ao fim nesta terça-feira, 29, confirmou Kenedy Cândido, um dos líderes do movimento local. A categoria reivindicava a redução no litro do diesel.
Apesar do apoio popular e das concessões feitas pelo presidente Michel Temer, o líder da manifestação declarou que a paralisação foi encerrada com ar de frustração. “A gente viu que não adiantava mais continuar lutando. A gente tava cansando mentalmente e fisicamente. Infelizmente o movimento foi enfraquecendo”, lamentou.
No Acre, a greve dos caminhoneiros teve início na noite da quarta-feira da semana passada com boa adesão. Nos três primeiros dias do ato, somente no KM-04 da BR-364, nas proximidades do Parque Industrial, cerca de 150 caminhoneiros pararam suas atividades. Houve paralisações ainda nas Quatro Bocas, na confluência entre as BRs 364 e 317; na Via Verde, próximo a Ceasa; na AC-40, na frente do Parque de Exposições Wildy Viana; e na BR-364 em Feijó.
A greve começou a perder força no domingo, depois que o presidente Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pegamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.
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