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Após serem ouvidos por agentes, caminhoneiros são liberados pela PF no Acre

Os oito caminhoneiros ouvidos na sede da Polícia Federal (PF), em Rio Branco, no último sábado, dia 25, foram liberados após depoimento. Por ordem do Planalto, a PF abriu inquérito em todo o país para investigar se a greve dos caminhoneiros tinha, por trás, o apoio de empresas ou empresários.


No Acre, segundo fontes do ac24horas, dois empresários foram alvos da Polícia Federal. Eles estão sendo monitorados porque são donos de postos de combustíveis e de empresas ligadas à construção civil, e precisam trazer produtos de Rondônia para o Acre quase que diariamente.


Kennedy Cândido, um dos caminhoneiros ouvidos, alegou que o movimento acreano não tem dia nem hora pra acabar, e que não há empresários por trás da greve. “Vou voltar ao movimento e continuar. Estamos preparados para agir com inteligência, frente a algumas medidas que vierem contra nós”, alertou.


A greve dos caminhoneiros entrou na segunda semana ainda fortalecida. Na grande maioria, os caminhoneiros parados são autônomos e aguardam posição do governo federal benéfica pra a categoria que precisa arcar com todos os custos do transporte de produtos. São dezenas de milhares de trabalhadores parados às margens das estradas brasileiras.


O governo federal decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. Depois desse período, o preço do diesel será ajustado mensalmente. Além disso, a alíquota da Cide sobre o diesel será zerada até o final do ano.


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