O governo Sebastião Viana (PT), por meio da Secretaria de Segurança Pública, discute desde a semana passada com membros das Forças Armadas no Acre um planejamento estratégico para ações de combate ao tráfico de drogas e de armas na região de fronteira.
Com essas ações, o governo espera enfrentar aquele que é apontado como um dos principais problemas da recente crise de violência no Estado: a atuação de facções criminosas para o controle das rotas do tráfico de drogas produzidas na Bolívia e no Peru.
Por ser uma atribuição da União, somente a Polícia Federal e as Forças Armadas têm o chamado poder de polícia nas fronteiras. Como os militares só podem entrar em ação a partir do aval da Presidência da República, todas as ações a serem definidas nestas reuniões serão enviadas para a análise de Brasília.
Após essa aprovação, o Exército terá condições de entrar em campo para o combate aos crimes transfronteiriços.
“O objetivo é fazer com que cada instituição, seja na esfera federal, seja na esfera estadual, faça os devidos apontamentos e intervenções aos planos, dentro de suas competências”, diz o coronel da PM Giovane Galvão, coordenador operacional do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).
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