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Uma campanha diferente e pragmática

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

Dá para se notar neste início de pré-campanha que o candidato a governador, Marcus Alexandre (PT), faz uma caminhada política diferente, optando pelo contato mais direto com o eleitor, procurando ouvir sempre, para depois explanar o que pensa para o governo acreano. Muito embora não descarte a colaboração de lideranças da FPA e com seus dirigentes tem feito várias reuniões, a decisão de parar nas casas, bater um papo descontraído, é uma iniciativa própria, um perfil particular. Diferente das campanhas tradicionais em que o candidato chega com centenas de pessoas fazendo alarde nos bairros, o que o deixa com pouco espaço para falar com um maior número de pessoas possíveis, Marcus opta pela conversa mais próxima com o eleitorado. Conversei ontem com um político do Juruá que não vota no Marcus e este se disse “impressionado” com os comentários positivos acerca do seu nome, após a recente passagem pela região. Vindo para a minha observação de jornalista, posso avaliar que o Marcus (foto) é um candidato que costuma crescer na campanha. Por isso insisto sempre que, não é este ôba-ôba do já ganhei no primeiro turno, discursos que vêm marcando a campanha da oposição. Lembrando: o PT está no poder. E isso pesa muito.


APENAS UM COLABORADOR
Acerca de nota na coluna, o senador Jorge Viana (PT) diz que é o Marcus Alexandre (PT) quem   dita a sua própria campanha e que, nela está apenas como “colaborador”, e não tem a influência que se alardeia. Sobre seus dois governos diz que foram ciclos que se encerraram e que se o Marcus for governador será uma administração diferente, porque cada governante faz a gestão ao seu estilo. Fica então registrada a versão do JV sobre a despretensiosa nota.


VIROU UM ABELHAL
O professor Carlos Coelho virou o centro dos debates na oposição após a gravação de um áudio em que se declara eleitor do candidato a senador Ney Amorim (PT). Não teria nenhuma discussão não fosse um dos mais próximos colaboradores na articulação da campanha do senador Petecão (PSD), que é um dos ícones da oposição. A declaração sacudiu a oposiçã.


EXPURGADO DA CAMPANHA
O conselho político do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), se reuniu na tarde de ontem é decidiu que, a partir de agora está vetada a participação do professor Coelho nas campanhas dos candidatos majoritários, não participará mais de nenhuma reunião e sua presença está proibida em todos os atos da coligação, inclusive, no palanque de Cameli.


AFASTADO DO CONVÍVIO
A partir de agora o professor Coelho está afastado do nosso convívio político, decidiu o Conselho. Se tentar entrar em algum recinto onde estiver o candidato Gladson Cameli (PP) será convidado a se retirar, depois desta sua vinculação com um candidato do PT, completou a decisão dos conselheiros de Cameli.


MDB QUER UMA POSIÇÃO
Defensores da candidatura do Márcio Bittar (MDB) disseram à coluna que a declaração do professor Coelho representa a indicação que não querem que o grupo vote no senador Petecão. “Como é que vamos votar se o segundo voto vai para o Ney Amorim?” Indagaram.


RETIRADA DA CAMPANHA
O senador Sérgio Petecão (PSD) já foi chamado para uma conversa com o conselho político da campanha do candidato Gladson Cameli (PP) e lhe será sugerido o afastamento imediato do professor Carlos Coelho da sua campanha, para não ficar a imagem de uma aliança com o PT.


COELHO FICA NA CAMPANHA
“O conselho político do senador Gladson Cameli tem todo o direito de vetar a presença do professor Coelho nos atos do candidato a governador, no seu palanque, mas no que diz respeito à minha campanha o Coelho vai permanecer enquanto estiver cumprindo o que foi acordado no nosso contrato”, disse ontem o senador Sérgio Petecão (PSD).


NÃO VAI SOBRAR NINGUÉM
“Quando a presidente do PTB, Charlene Lima, disse numa reunião da coligação do Gladson Cameli (PP) que o segundo voto dela e do partido não seria na minha candidatura, alguém falou algo contra? Se for tirar da campanha do Gladson os deputados da oposição que vão votar no Ney Amorim para o Senado, sobrarão poucos no palanque”, disse Petecão com ironia.


NOTEM A DIFERENÇA
Olhem a diferença entre a campanha do candidato ao governo Marcus Alexandre (PT) e a do senador Gladson Cameli (PP): na do Marcus tem toda FPA unida em torno do seu nome. Na do Gladson é todo mundo trocando acusações, numa explícita pancadaria verbal.


COMO É QUE PODE?
Num terremoto deste, como é que o Gladson Cameli pode fazer uma campanha tranqüila?.


BRIGA NEGADA
O vereador Valadares Neto (MDB) manda nota negando que tenha havido desavenças em recente reunião do MDB com o dirigente do partido Emerson Leão, ao contrário do que se propala dentro do próprio MDB. Fica a primeira versão e a segunda negando a situação.


CAMPANHA DA CONVERSA
O candidato a deputado, Pedro Longo, nega que tenha uma estrutura grande de campanha e que se limita a procurar amigos para pedir votos, já que a estrutura do DETRAN é pequena e os funcionários votam em quem quiser. Longo tem um ponto a seu favor: ser um nome limpo.


CONHECEM OS MORADORES
Os presidentes de associação de moradores podem não transferir todos os votos dos bairros para o candidato majoritário que apoiarem, mas não deixam de ter certa influência, por viverem o dia a dia da comunidade. Podem não ser decisivos, mas o apoio ajuda o candidato Marcus Alexandre (PT). Sem dúvida.


BOMBOU NA MÍDIA
Quem deve estar rindo desta confusão toda dentro da oposição pelo apoio recebido das hostes do adversário é o candidato ao Senado, Ney Amorim (PT), porque entrou na mídia e foi amplamente divulgado nas redes sociais. O seu nome bombou.


MORDEU A ISCA
O candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP) mordeu a isca e foi para o confronto com o deputado Daniel Zen (PT). Perdeu a aula de política em que foi lecionado que candidato majoritário só debate com candidato majoritário. O Zen chamou para a briga e ele foi.


SM NENHUMA BRIGA
Defensores da candidatura do Coronel Ulisses Araújo (PSL) mandaram postagem à coluna dizendo que, ao contrário da coligação do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), envolta em brigas, na campanha do Coronel a paz reina absoluta.


CALCANHAR DE AQUILES
Perguntei ontem a um político da FPA de Cruzeiro do Sul sobre o que há de realidade na administração do prefeito Ilderlei Cordeiro. Foi cirúrgico: “está bem na Saúde (foi o 1º Lugar no ranking estadual da meta de vacinação contra a gripe), bem na Educação, coleta de lixo, seu calcanhar de Aquiles são os buracos da cidade, se neste verão conseguir tapá-los, a sua popularidade sairá do negativo para o positivo”.  Opinião dada por uma fonte da oposição.


SALTO AMBIENTAL
E completou a observação, dizendo que trabalha num projeto ambiental de referência, que é montar uma usina para transformar lixo em energia. Espera em até dois anos e meio transformar todo lixo coletado em energia. E ao longo prazo acabar com o lixão da cidade.


É QUEM DÁ ASSISTENCIA
Belo o trabalho do governo na área dos transplantes de fígado. Mas é bom inserir que anterior à cirurgia os transplantados sempre tiveram o apoio da Associação dos Portadores de Hepatites, que tem no deputado Heitor Junior (PODEMOS), seu mentor e principal apoiador.


CONTRA O ABORTO
Somo-me ao deputado federal Alan Rick (DEM) contra a liberação do aborto, na sua luta que trava na Câmara Federal , contrário à liberalidade na legislação.Nada mais sagrado que o direito à vida. Já li vários argumentos a favor e nenhum deles conseguiu, ainda, me convencer.


MARIO JAPONES
Foi meu companheiro em algumas pescarias. Era uma figura do bem. Não tinha inimigos. Este era o “Mário Japonês”, que faleceu em São Paulo. Foi usado e depois descartado por governos. À toda a sua família os meus votos de pesar é que Deus o acolha em sua morada. Vá em paz.


FICO ME PERGUNTANDO
Eu fico me perguntando como é que com tantas brigas estourando na oposição, o senador Gladson Cameli (PP) terá paz para tocar a sua campanha? E muita confusão por metro quadrado.


SOBRE NOTA DA COLUNA
Sobre uma nota da coluna com comentários sobre a condução da campanha do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), recebi a longa postagem, enviada pelo presidente do PT, André Kamai: “Prezado Luis Carlos, a respeito da nota publicada no Blog do Crica, segunda-feira, 14, peço a devida observação dadas as informações constantes no texto publicado. Primeiro, porque historicamente a Frente Popular sempre teve como  uma de suas marcas o reconhecimento dos seus candidatos majoritários como líderes do nosso projeto político, assim como de suas campanhas eleitorais. Marcus Alexandre foi escolhido pré-candidato ao governo, inclusive, por todos nós, o conjunto de partidos e militantes que integram a FPA, e reconhecemos nele o líder capaz de conduzir os destinos do Acre. Marcus tem coordenado e conduzido a sua pré-campanha, assim como fez em 2012 e 2016, muito próximo a todos, ouvindo os dirigentes partidários, as lideranças comunitárias e sociais e nossos dirigentes e líderes mais experientes, mas sempre como protagonista  da nossa unidade. Em sua atuação como prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre demonstrou não ter chefes, tutores ou curadores, mas, sim, parceiros a quem sempre respeitou e valorizou. Marcus tem em Jorge e Tiao Viana referências de lideranças políticas de grande importância para o Acre e o Brasil. Outrossim, sabe que contará sempre com o apoio e colaboração deles, mas sabe também que exerce um papel de protagonista nesse novo momento do Acre. E é neste sentido que lhe escrevo para reafirmar que o pré-candidato Marcus Alexandre segue com a mesma postura que lhe é peculiar e que todos já conhecem: a de ouvir a todos sem exceção , e a partir disso buscar os melhores entendimentos, as melhores  sínteses, as mais produtivas e engenhosas alternativas. Assim é Marcus Alexandre: ouve a todos e, com a colaboração de todos, busca superar desafios, sempre com respeito, honestidade e verdade. Sempre a muitas mãos, a muitas cabeças e vozes, como um grande líder a nos guiar em mais um desafio que está posto. André Kamai, presidente regional do PT.


OBS: a coluna prima pelo contraditório, mas peço que da próxima vez seja um texto menor, devido o espaço da coluna.


ALGUÉM ENTENDE O SINTEAC?
Num momento de crise econômica em que nem todas as prefeituras pagam em dias como a de Brasiléia, o SINTEAC faz uma paralisação na prefeitura do município sem sentido. A prefeita Fernanda Hassem aprovou um projeto de gratificação em pecúnia aos servidores da Educação. O TCE vetou, sob argumento que o valor deve ser convertido em ticket alimentação. A Fernanda fez uma consulta pedindo uma posição oficial do TCE sobre o assunto. E enquanto não vier a decisão a prefeita não pode mexer uma palha para não prevaricar. Isso é que os dirigentes do SINTEAC não levaram em conta. Os tempos são de legalidade absoluta. Ela está certa.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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