Apoiar empreendedores com ideais inovadoras a construírem empresas de sucesso. Esse é objetivo das faculdades que possuem incubadoras universitárias. Se antes as instituições de ensino andavam distantes do mercado de trabalho, hoje as incubadoras são uma tendência e oferecem todo suporte necessário para quem deseja começar um empreendimento.
Com exceção dos cursos ligados às áreas de Administração e Economia, são raras as graduações que oferecem formação sólida de como gerir um negócio. Visando sanar essa carência, entidades sem fins lucrativos vinculadas a universidades e prefeituras oferecem, desde a infraestrutura até apoio gerencial e financeiro para iniciativas empreendedoras que surgem na comunidade acadêmica.
O Brasil conta com 369 incubadoras em operação com mais de 2 mil empresas incubadas. De acordo com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em 2016, mais de cem delas eram universitárias e contavam com mais de 500 empresas graduadas – que já passaram pelo processo de incubação e estão em atuação no mercado.
As áreas de atuação das incubadoras, normalmente, têm foco em tecnologia e os projetos, geralmente, são frutos de pesquisas acadêmicas. O principal objetivo é promover o crescimento de empresas tecnologicamente inovadoras, dinâmicas e competitivas, além de proporcionar o desenvolvimento da universidade e da economia local. Para quem tem uma empresa nascente, procurar uma incubadora é um caminho para reduzir substancialmente os custos, como espaço e serviços básicos.
Nas incubadoras universitárias as vantagens não se restringem apenas aos estudantes. As incubadoras são também um ganho para a universidade que se projeta juntamente com as empresas e seus alunos. No entanto, não basta ter uma ideia original para ser aceito em uma incubadora. Em geral, somente projetos inovadores e ligados ao desenvolvimento tecnológico são aprovados em um processo de seleção que inclui adequação a um edital e banca avaliadora.
Da faculdade para o mundo
A criação de uma Empresa Junior foi a primeira ação da Faculdade Dom Pedro II. Hoje, o próximo passo será a criação de uma incubadora universitária dentro da instituição. A Dom Pedro II possui uma parceria de dois anos com o Sebrae, intitulada de Educação Empreendedora no Ensino Superior.
Segundo Piotr Zalkowitsch, gestor do projeto Educação Empreendedora da Faculdade Dom Pedro II, ações como essas são fundamentais para que o aluno tenha noção de como funciona o mercado de trabalho. “Além de aprender a criar um plano de negócio e organizar a sua renda, com a incubadora universitária, os alunos têm a oportunidade de trocar experiência com colegas e professores”, destaca Zalkowitsch.
O gestor do projeto Educação Empreendedora também fez uma crítica ao fato das faculdade estarem formando desempregados. “Sem investir no empreendedorismo, é como se a gente só oferecesse uma opção para os estudantes. O mercado está tomado por uma crise e o emprego está escasso. Investindo em projetos como esses, damos oportunidade para que os estudantes estejam preparados para investir em seu próprio negócio”, conclui.
Quem pode participar das incubadoras universitárias?
Normalmente, para ter uma empresa incubada em um universidade é necessário que, pelo menos, um dos empreendedores seja aluno ou ex-aluno da instituição de ensino, mas isso não é regra. O tempo de incubação dura, em média, de dois a três anos. Porém, esse prazo pode variar de acordo com as características do empreendimento. O importante é que, ao se graduar, ele esteja pronto para o mercado.
A Faculdade Dom Pedro II é parceira do Educa Mais Brasil. Além dela, o programa também possui parceira com outras instituições que oferecem a incubadora universitária e projetos que desenvolvem o empreendedorismo. Se você procura por uma instituição que se preocupa com o futuro do estudante, entre no site do Educa Mais, selecione a graduação do seu interesse e a faculdade mais próxima. É muito simples e gratuito. Não perca tempo: faça agora sua inscrição.