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No Acre a pré-campanha ao Governo do Estado tem cara de campanha

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Outro dia eu conversava com alguns publicitários de Minas que diziam que ainda não têm a menor ideia de quem serão os candidatos ao Governo. Só sabem que o Fernando Pimentel (PT) irá à reeleição, mas não têm certeza dos adversários. Um outro amigo da Paraíba também me contou algo parecido, um quadro ainda incerto de candidaturas naquele estado. No plano nacional, temos cerca de 20 pretendentes à presidência da República, mas ainda existem enormes dúvidas de quem serão os candidatos de verdade. Enquanto isso, no Acre, a campanha já “pegou fogo”. Mesmo com essa história de pré, por questão de legislação eleitoral, na realidade, os candidatos definidos ainda em 2017, já estão em pleno processo de sedução dos eleitores. Visitando possíveis aliados, fazendo reuniões, em suma, cada um deles indo à luta para chegarem com chances reais ao dia da eleição. Marcus Alexandre (PT) já esteve no Alto Acre e passou um período “internado” nos municípios do Vale do Juruá, andando e realizando reuniões. Algumas vezes solitário e outras acompanhado do vice e dos seus candidatos ao Senado. O senador Gladson Cameli (PP) também visitou Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri apresentando a sua chapa majoritária com o vice e os dois candidatos ao Senado. Também passou por Tarauacá, Feijó e Sena Madureira. O Coronel Ulysses (PSL) manteve agenda neste final de semana em Sena Madureira com o seu grupo e tem visitado os bairros de Rio Branco. Lira Xapuri (PRTB) tem rodado o Estado inteiro de carona. Ninguém quer saber de ficar parado e esperar o período oficial de campanha. Acreditam ser na pré que irão conquistar o coração dos acreanos.


Jogo certo
A notícia que tive da jornada do candidato do PT no Juruá é que as visitas de “corpo a corpo” funcionaram melhor que as reuniões. Claro nesses encontros sempre tem a turma dos “cargos comissionados” e, realmente, não representam o afluxo do “povão”. Mas as visitas individuais deram certo.


Antipatia
Acho que o Marcus tem que tomar cuidado com assessores muitos próximos que exalam arrogância. Pior ainda quando transmitem a “falsa humildade”. Também existem muitos aliados “queimados” que além de não acrescentarem nada ainda remetem os eleitores a desmandos que prejudicaram a população.

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Precipitação
Por outro lado, o Gladson precisa conter a euforia de alguns “assessores” que consideram a eleição ganha. Sonham com secretarias e as “benesses” do poder. Não é por aí que a “banda toca”. Não vejo caminhos para ser uma eleição fácil. Quem errar menos irá ganhar.


Mais leve
O Gladson precisa levar em consideração andar com o mínimo possível de pessoas. Muita gente junta também significa muita confusão. Sem falar naqueles que se acham “donos de alguma coisa” quando, na realidade, são apenas “aspones”.


Mais divulgação
Ainda não é possível analisar o comportamento do Coronel Ulysses na pré-campanha. Acho que é gritante a falta de uma assessoria de imprensa do candidato. As redes sociais não são suficientes para fazer o seu nome chegar aos recantos perdidos do Acre.


Segundo turno
Mesmo sem ser ainda conhecido no Estado inteiro, pelos números das pesquisas que chegaram a mim, Ulysses é fator de segundo turno. Claro que todos podem surpreender. Ninguém está fora do páreo pra vencer. Mas o Ulysses precisa de uma estrutura mais calibrada de campanha se quiser sonhar com algo mais.


Foco
O Ulysses me disse numa entrevista que está esperando a visita do presidenciável Bolsonaro (PSL) para alavancar a sua campanha. Mas o tempo urge e os seus adversários estão circulando o Estado. Bolsonaro no Acre pode ajudar, mas é preciso muito mais para se tornar conhecido.


Fruto de raiz
A filha do popular doutor Raiz, Oriana Luz (PSB), será candidata a deputada estadual. Uma jovem que tem feito serviços sociais através da união de uma galera de jovens nos bairros de Rio Branco. Simpatia e carisma não faltam pra moça.


Sem tetos
Quem também vai disputar uma cadeira na ALEAC é o Carlinhos do Esperança (PRTB). Militante do Movimento dos Sem Tetos e também ativista dos direitos humanos em Rio Branco. É um dos cabeças pensantes da campanha do Lira Xapuri.


Alvo
Por liderar todas as pesquisas ao Senado divulgadas até agora o senador Jorge Viana (PT) tem sofrido ataques cerrados dos adversários nas redes sociais e panfletos apócrifos. Ele me disse que não pretende responder, mas quando tratar de ofensa pessoal irá simplesmente processar.


Ao revés
Eu vivo escrevendo que essas “baixarias” de campanha têm o efeito contrário do pretendido. Ao invés de prejudicar o candidato acabam “vitimizando” e o eleitor adora vítima. Mas quando bate o desespero alguns “abrem a caixa de ferramenta” para atacar o adversário numa guerra insana. Não funciona.


Festival de “fogo amigo”
A disputa para o Senado com seis candidatos será uma “guerra de foice no escuro” quando a campanha esquentar. Mas além dos ataques dos adversários, tanto na oposição quanto na FPA, os candidatos precisam tomar cuidado com o “fogo amigo”. Tem alguns que não fazem diretamente, mas pagam para os outros atacarem até mesmo os “aliados”. Não será uma disputa fácil para os pretendentes. Afinal são duas vagas com a garantia de oito anos de mandato. Todos querem naturalmente, mesmo aqueles que nunca fizeram absolutamente nada pelo Acre quando tiveram oportunidade. É só eleitor analisar.     


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