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O estatuto dos ativistas seletivos

Por
Luciano Tavares, da redação ac24horas

Os movimentos defensores das minorias ligados ao PT e ao PCdoB, principalmente, ficaram calados diante da declaração do petista Marcus Viana, pré-candidato ao governo do Acre, favorável ao famigerado Estatuto da Família e provaram mais uma vez que são seletivos na hora de protestar.


É a prova inequívoca de que o ativismo quando ligado a partido político se desvia sempre para o fisiologismo. É o que ocorre no caso da esquerda que, como dizem alguns, é sempre melhor se opondo.


Em matéria de Estatuto da Família, Marcus Viana (PT) e seus opositores Roberto Duarte (MDB), Emerson Jarude e N. Lima, ambos sem partido, vereadores hostilizados e escrachados por eleitores do petista (N. Lima até levou ovada por defender a matéria) estão do mesmo lado. Uma ironia de um destino qualquer. Rodrigo Forneck (PT), Eduardo Farias (PCdoB) gritam até hoje contra o estatuto e neste quesito são contrários a Marcus Viana.


A indignação de alguns dos defensores de “todos os formatos de família” desce a ladeira do descrédito à medida em que o ativismo reverberado é suplantado pelo interesse individual que ameaça o pão na mesa. Aí, a maioria se cala sob o olhar do chefe, procura uma explicação qualquer, uma refutação à própria causa ou ameniza a crítica…


Alguns dos pregadores antifascismo do “feice” sumiram por um momento… Mas esses militantes sabiam desde cedo do posicionamento de Marcus Viana sobre o estatuto elaborado por um conjunto de pastores da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre. Esses mesmos líderes eclesiásticos que oraram pelo petista em sua despedida da prefeitura, no último dia 06 de abril. Fizeram do início do evento de renúncia de Marcus um culto sob o olhar dos indignados seletivistas.


Nota do autor do artigo: Na manhã desta terça-feira, 01 de maio, um dia após a reportagem do ac24horas, o ativista gay Germano Marino protestou sem medo contra o apoio de Marcus ao Estatuto da Família, diferentemente de seus colegas.


Germano comparou a relação entre política e religião ao episódio envolvendo Jesus e Judas, o discípulo traidor que vendeu Jesus por trinta moedas de prata.


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Luciano Tavares, da redação ac24horas

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