A versão cruzeirense do paulista Marcus Viana não é muito diferente daquela que todo mundo conhece em Rio Branco: andarilho, apreciador de cafezinho, proseador e peladeiro.
Há uma semana que o petista está em Cruzeiro do Sul. Alugou uma casa na cidade para cumprir agendas no Juruá. Ele acha que será possível em cerca de dois meses conversar com muita gente e ouvir proposta locais para seu plano de governo.
Marcus anda geralmente com um segurança, um fotógrafo é um assessor, que é seu motorista. Também o acompanhou nesta semana seu vice Emylson Farias e Cesário Braga, secretário de Organização Partidária do PT do Acre.
Os mercados municipais de Cruzeiro do Sul foram os lugares mais frequentados pelo pré-candidato do PT ao governo do Acre. Afinal, para quem quer conhecer tudo sobre uma cidade não há lugar melhor que mercados públicos. Por eles circulam ricos e pobres, fofoqueiros, políticos, jornalistas, advogados, todo mundo.
No mercado, o petista comprou biscoitos de goma e farinha de Cruzeiro do Sul. Para “virar” cruzeirense, após comer o biscoitinho e comer “a melhor farinha do mundo”, precisa tomar banho no igarapé Preto, é o que dizem os moradores da cidade. Marcus ainda não mergulhou nas águas escuras e geladas do igarapé.
Nas reuniões já realizadas em Cruzeiro, Mancio Lima e Rodrigues Alves, Viana costuma lembrar que “ajudou a construir as principais pontes da BR-364” quando era diretor-presidente do Deracre (2007 – 2012) e se gaba sempre da ponte do rio Juruá, a maior em extensão do Acre.
O PT tem como estratégia diminuir a diferença de Marcus para Gladson na região. As pesquisas apontam uma margem de votos considerável entre ambos com Cameli bem na frente.
O pré-candidato do PT já se se reuniu com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, emedebista, cabo eleitoral de Gladson Cameli.
Marcus espera que o juruaense se convença de que um candidato precisa de um plano específico para a região e critica quem reúne um “conselho de notáveis” e elabora um projeto de governo para o Acre a partir de Rio Branco.
“As regiões tem demandas diferentes. Por muito tempo o Juruá ficou em uma conexão direta pelo rio Juruá com Manaus e o abastecimento não ocorria por conta da estrada que não existia, só no verão dava acesso. Essa realidade mudou depois que essa estrada foi construída. É claro que há dificuldade no acesso, mas hoje é uma realidade diferente. Rodrigues Alves, por exemplo, tem o sonho de ter a ponte (sobre o Juruá) para não ter que atravessar por balsa. Essa é um desafio que vou levar no meu coração. Os jovens de Cruzeiro do Sul esperam por oportunidades. Nós temos também questões corriqueiras como é o caso do TFD, que também ouvi. Tem os desafios de ramais, os acessos dos ribeirinhos. Sobre a produção nós vamos dar continuidade ao trabalho de assistência técnica iniciado pelo governador Tião Viana. O apoio cada vez maior às casas de farinha. Eu estive no porto e vi embarcar toneladas de farinha para Manaus”, diz.
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