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Jorge Viana usa prestígio de Orleir Cameli para defender Marcus Viana da Operação Buracos

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O senador Jorge Viana usou o prestígio político do ex-governador Orleir Cameli para defender, durante entrevista na Rádio Juruá FM, em Cruzeiro do Sul, na manhã desta segunda-feira, 23, o pré-candidato do PT ao governo do Acre, Marcus Viana, das denúncias da Operação Buracos, deflagrada em outubro do ano passado e que tem como um dos investigados o ex-prefeito de Rio Branco.


Na entrevista, o jornalista Alexandre Gomes perguntara a Marcus sobre seu envolvimento com o possível desvio de recursos do Deracre, conforme denuncia a Polícia Federal. Após a autodefesa do ex-prefeito da capital, Jorge Viana, que também estava no estúdio, aproveitou para citar Orleir Cameli (ex-governador falecido em maio de 2013), empresário e político com forte memória entre a população local.


“O Marcus trabalhou muito com o ex-governador Orleir Cameli. Porque o ex-governador Orleir Cameli era um empresário muito respeitado por todos nós. Eu tinha uma ótima relação com ele. É uma pena que o ex-governador Orleir Cameli não esteja entre nós porque quem sabe ele daria um melhor esclarecimento sobre a honestidade do Marcus. O ex-governador Orleir executou trechos na época do Binho, importante trecho. Ele (Orleir) adorava o Marcus Alexandre”, disse o senador, que também é pré-candidato à reeleição.

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Procurado pela reportagem de ac24horas, o senador Gladson Cameli, sobrinho de Orleir e pré-candidato ao governo do Acre pelo Progressistas, lamentou o uso político do nome do ex-governador.


“O que eu não quero é que ninguém fique tirando proveito político da memória do tio Orleir. Nem eu que sou sobrinho tenho esse direito”, afirmou.


“Quem não deve não teme”, diz Marcus Alexandre

Durante a entrevista, Marcus afirmou que chega ao Juruá com humildade e para ouvir as comunidades com o objetivo de construir um plano de governo baseado nas necessidades locais. O petista também disse que foi difícil renunciar o cargo de prefeito para se candidatar ao governo.


Sobre a Operação Buracos, ele afirmou que “quem não deve não teme”. “Dos 40 processos, 39 foram arquivados. Nenhum indiciamento. Foi um dia triste, é claro. Mas na minha casa só entra o que conquistei e o que foi fruto do meu trabalho”, disse.


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