Existem especulações de que a ex-ministra acreana Marina Silva (Rede) poderá fazer uma aliança com o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB). Os dois foram os que mais cresceram na pesquisa DataFolha à presidência da República quando não aparece o nome do ex-presidente Lula (PT), que dificilmente será candidato. Marina com 15% e Barbosa com 10%, apesar de ainda não ter se manifestado como candidato. Se essa união vier a se confirmar repetirá a eleição de 2014 quando a Rede ainda não estava legalizada e Marina foi vice de Eduardo Campos, que morreu num trágico acidente aéreo, deixando a candidatura principal para a acreana. A dobradinha também significa um aumento sensível do tempo de rádio e televisão para Marina. A fonte que me revelou a articulação coloca Marina na cabeça de chapa e Barbosa como vice, mas as posições podem mudar dependendo do acordo que dos dois partidos cheguem. Quem tem sido o maior incentivador da união é o também ex-ministro do STF, Ayres Brito. Tenho a percepção que se isso realmente acontecer terão uma candidatura competitiva não importando a ordem dos fatores. Seria uma chapa fora dos padrões com uma ex-seringueira da Amazônia e um negro mineiro que venceu na vida apesar de todos os obstáculos. Além disso, os dois têm serviços prestados à sociedade e são conhecidos da população brasileira.
Reflexos no Acre
Se a Rede e o PSB se unirem a nível nacional quem mais ganharia seria o pré-candidato ao Senado Minoru Kimpara (Rede). Nesse caso, o PSB acreano poderia aderir também à sua candidatura e pedir votos para o ex-reitor da UFAC. Teria um dos dois senadores da FPA e mais o Minoru.
Ainda não decidiu
A Rede estuda a possibilidade de fazer uma aliança com o Avante para a disputa do Governo do Acre. O candidato seria o jovem professor de filosofia da UFAC David Hall (Avante). Essa decisão evitaria especulações de apoios “velados” às candidaturas mais conhecidas de Gladson Cameli (PP), Marcus Alexandre (PT) e Coronel Ulysses (PSL). Seria uma ajuda também para os candidatos da Rede ao Senado e deputados federal e estadual.
Jovem político disputado
Conversei com o vereador da Capital, Emerson Jarude, que conseguiu a carta de liberação do PSL para trocar de partido. Ele me disse que pretende esperar o resultado da eleição de 2018 para escolher o novo partido. Isso porque com a cláusula de barreiras muitos partidos poderão desaparecer se não conseguirem eleger um determinado número de deputados federais.
Apoio pessoal
Jarude me revelou que pretende, nessas eleições, apoiar pessoas e não partidos. Já manteve conversações com o pré-candidato Minoru Kimpara e também com o Coronel Ulysses. O jovem vereador tem simpatia por candidaturas independentes.
Filiação em massa
O deputado estadual Manoel Moraes (PSB) conseguiu no começo da semana fazer uma festa política representativa em Xapuri. Foram filiados 112 novos membros ao PSB do Alto Acre. É um reforço considerável para Moraes disputar a reeleição.
Não entra em bola dividida
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) é o típico político acreano com tempero mineiro. Vai sempre pelo caminho mais seguro. No seu quarto mandato como deputado estadual, Gonzaguinha, irá disputar a reeleição, ou seja, um quinto mandato. Conhece os caminhos das pedras e desistiu de tentar se eleger federal.
Tendência tucana
A candidata a deputada federal pelo PSDB deverá ser a jornalista Mara Rocha (PSDB). Obviamente que terá o apoio do irmão, deputado federal Major Rocha (PSDB), que será o candidato a vice de Gladson Cameli. Deve ser candidata única da legenda já que o ex-deputado Sérgio Barros (PSDB) ainda está com problemas para viabilizar legalmente a sua candidatura.
Tudo tem sua hora
A prefeita de Rio Branco, Socorro Nery (PSB) deveria escolher o horário adequado para fazer a Operação Tapa Buraco. Esses dias criou-se um tumulto na Avenida Rocha Viana no momento do Rush por conta das equipes trabalhando. Melhor é fazer isso à noite para não tumultuar o trânsito da cidade.
Sinuca de bico para o MDB
O PP tem mais de 50 nomes de candidatos a deputado estadual. Por isso, não quer nem pensar em fazer uma coligação com o MDB. O que complica são os nomes pesados medebistas, Vagner Sales (MDB), Eliane Sinhasique (MDB), Roberto Duarte (MDB) e Meire Serafim (MDB). Quem é que vai querer entrar pra disputar com um time desses?
DEM e PSDB
Os dois partidos estão se unindo para a disputa de estadual. Entre os nomes da forte chapa que se formou, Luiz Gonzaga (PSDB), Antônio Pedro (DEM), Branca do Quinari (PSDB), Chico Batista (PSDB), Pelé Campos (PSDB) e Francineudo (PSDB), entre muitos outros.
Vida de paz
O ex-deputado estadual, secretário da ALEAC e prefeito de Feijó, Juarez Leitão (PT) deu um tempo para a política. Está empenhado em formar uma fazenda com um primo às margens do Rio Juruá, próximo ao município de Eirunepé (AM). Me disse que não troca o novo projeto pelas rasteiras da política mais nunca.
Primeiro o espírito
Não consigo entender essa obsessão da AMEACRE (Associação dos Ministros Evangélicos do Acre) com o Estatuto da Família. Depois de conseguirem aprovar o polêmico texto na Câmara Municipal de Rio Branco levaram a proposta para a ALEAC para tentar aprova-lo a nível estadual. Segundo o MPE o Estatuto é inconstitucional. É uma matéria que deve ser regida pelo Congresso Nacional e não por uma Câmara de Vereadores ou uma Assembleia Legislativa. Outra coisa simples de entender, quem rege e garante a união de uma família é o amor. Querer fazer julgamentos das relações familiares das pessoas impondo uma visão “estática e moral” é uma enorme incoerência. A minha sugestão é que os pastores da AMEACRE se preocupem mais com as questões espirituais dos seus seguidores e se afastem da política. Por que tanto interesse com a política? Fica uma dica do Evangelho de Mateus para os pastores acreanos: “Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo mais vos será acrescentado”.