Os dois candidatos mais bem colocados, por enquanto, nas pesquisas de intenção de votos para o Governo vão colocar o pé na estrada neste final de semana. Marcus Alexandre (PT), depois de deixar a prefeitura da Capital, inicia as suas reuniões políticas como pré-candidato no interior, em Assis Brasil, no sábado, 14. Depois segue por outros municípios do Alto Acre com agendas em Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri. O senador Gladson Cameli (PP) viaja ao outro extremo do Estado no final de semana onde terá agendas em Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Manoel Urbano e Sena Madureira. Definitivamente o interior será o foco dos dois pré-candidatos. Como a campanha começa oficialmente em agosto terá apenas 45 dias, a pré-campanha, se tornou essencial para quem quer chegar com chances nas eleições.
Concentrado
O Coronel Ulysses (PSL) está preparando a estratégia da sua pré-campanha em abril e me disse que vai começar a se movimentar mais pelo Estado apenas em maio. Também conta com a vinda do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ao Acre para depois acelerar as visitas.
Polêmica inútil
Considero estéril esse debate sobre o Estatuto da Família aprovado pela Câmara de Vereadores de Rio Branco. Num primeiro momento entendi que era discriminatório. Mas logo me foi explicado que o conceito de família utilizado é o
mesmo da Constituição Federal. Então não há motivo de tanta gritaria. E para ser mais claro, seja qual for o conceito oficial de família, o que vale nessa questão, é o amor entre as pessoas. O resto é preconceito e estupidez.
Questão de foco
Também acho que existem muitas demandas importantes sobre a infraestrutura do município de Rio Branco para se perder tempo com esse assunto. Os vereadores deveriam estar preocupados com as vias da cidade, o lixo, os postos
de saúde e o funcionamento das creches.
Polêmica à vista
Alguns partidos da FPA estão defendendo um chapão para a disputa das vagas a deputado estadual. PT, PSB, PC do B e PROS estariam coligados. Seria realmente uma chapa muito forte. Mas no momento, o PT e o PSB têm chapas próprias e o PROS está com o PRB e o Podemos. Não acredito que conseguirão juntar todos.
Adesão importante
O irmão do prefeito Kiefer (PP), Marcos Cavalcanti se filiou ao PTB para disputar uma cadeira de deputado estadual. Mesmo com o apoio do irmão prefeito só os votos de Feijó, muito divididos com a FPA, não serão suficientes para elegê-lo. Vai precisar buscar apoios em outros municípios.
Ainda em Feijó
O ex-prefeito do município, Merla Albuquerque, saiu do PT e se filiou ao PSOL. Deverá se lançar candidato a deputado federal. Ainda com o apoio do patriarca, o ex-prefeito Francimar Fernandes (PT), o atual vereador Mauro Defeson (PT) busca uma vaga para deputado estadual. É um grupo político único apesar da mudança de partido do Merla.
Tente outra vez
O Chico Carlos que foi candidato a deputado federal, em 2014, e teve mais de 10 mil votos na região de Feijó vai de novo para a disputa. Deixou a oposição e se filiou ao PRP. Ele e Merla estarão numa coligação interessante do PV, PSOL, PRP e PROS. Os ex-deputados federais Henrique Afonso (PV) e Fernando Melo (PROS) estarão na briga. Podem conseguir eleger ao menos um.
Disputa “quase” majoritária
Não é fácil a disputa para deputado federal no Acre. São apenas oito vagas e os candidatos precisam ter votos nos 22 municípios se quiserem sonhar com a cadeira na Câmara Federal. É uma eleição onde quem pode mais chora menos.
Chapa interessante
Além de Bocalom (PSL) que disputará uma vaga de deputado federal o PSL terá ainda o modelo Marcelo Bimbi. Estão otimistas para conseguir eleger pelo menos dois numa chapa que terá vários outros nomes. A questão é que Bocalom vai estranhar a disputa proporcional. Os apoios muitas vezes dependem de “fatores externos”. É assim que a banda toca no Acre.
Para concluir…
Pouca notícia interessante e gripe forte. Então vida que segue…