A gente ama porque ama. As vezes pensa em desistir. Não quer mais saber. Não vale a pena (sempre ela a infame). Se abstém e sente falta. Pensa que vai morrer. Aí descobre que não é bem assim. E começa tudo de novo, de novo e de novo.
E quando tudo parece ser a mesma balada, surge algo novo, soberano, quase profano, digno dos deuses do Olimpo. É ela, a velha cachaça. O faro, o instinto, o nariz farejador. Não há como explicar. Só quem ama sabe. Vivemos entre deuses, servos, cortesãs, fidalgos, escravos, plebeus e realeza. Luxo e pobreza, dúvidas e incertezas. Porque toda história, pra ser boa, precisa ter o outro lado. Muitas versões geram uma boa história.
Nesses mais de 30 anos de relacionamento tivemos muitos encontros e despedidas. Aeroportos, estradas, cidades, esquinas, bares, lugares. Em todo tempo, em qualquer lugar, assim como no começo, largo tudo por você.
Como sempre ando obcecada por algumas músicas nesses dias, uso uma delas para – tentar – me fazer entender sobre o que penso da maior de todas as minhas paixões e tensões.
Sim, sim eu o amo profundamente e tão intensamente que embora tente um divórcio, as vezes amigável, as vezes litigioso, quando penso que me desfiz, escapo, me agarro, me enlaço e aí, aí o amor é quase censurado, de tão obsceno.
Ei-la, a música:
Era frio e era claro
como a seca de Brasília
eu já não sei se amava ou sonhava…
…Era reto e projetado
como as linhas de Brasília
não diga o que eu já sei
eu penso que é mentira, eu sei
a nossa solidão é a do planeta
é quase a mesma, eu sei
atenda o telefone, ouça meu disco
ou saia pra jantar, eu sei
Minha canção era loucura
como a alma de Brasília
(Coisas de Brasília – Oswaldo Montenegro e Mongol)
Por fim, mas não o fim, se você chegou até aqui pensando que arranjei um bofe escândalo ou ou reatei com uma velha paixão, sinto decepcioná-lo (a).
Minha paixão é de ofício. Não por ofício. E a razão do meu afeto decantado numa prosa transversa e mal acabada é sua excelência o fato (jamais o factoide)e nunca, nunca, jamais e em tempo algum a campainha fake News, mocinha da moda mundo a fora!
Feliz dia do jornalista pra mim e pra você.
P.S: sim, sim eu o amo. Muito. Muito mesmo! Mas essa é uma outra história…
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