A Indústria Peixes da Amazônia está sendo acusada de atrasar, há quatro meses, o pagamento de um lote de pescado adquirido em dezembro de 2017. A situação é tão grave que a empresa estaria tentando pagar aos poucos o valor que deveria ter sido quitado em uma semana, como prevê um contrato com o produtor.
Robson Nascimento, produtor rural, conta que vendeu toneladas de pescado para a Peixes da Amazônia pouco antes do natal, e que a empresa deu prazo de oito dias para fazer o pagamento, mas agora, passados quatro meses, os representantes da empresa continuam retardando o pagamento da dívida.
“Eu tentei falar com eles várias meses, e nem me atendiam, nem retornavam, nem respondiam as minhas mensagens. Eles estão me deixando no prejuízo e eu avisei que se não me pagarem o que devem, vou procurar a Justiça, porque eu estou sendo cobrado todo dia, sendo que sou trabalhador, honesto”, afirma o produtor.
O diretor executivo da Peixes da Amazônia, Inácio Moreira, conversou com o portal e confirmou que a empresa está em dívida com Robson. O administrador confirma que o valor do débito ultrapassa dos R$ 20 mil e que, no momento, a indústria acreana não tem dinheiro para pagar o que deve.
“Nós queremos fazer o pagamento do Robson até o final desse mês. Já foi dito a ele que queremos quitar isso de uma vez, mas atualmente isso está inviável. Ele não aceitou receber em partes, então acordamos de pagá-lo até o final desse mês de abril. Se ele acionar a Justiça, isso pode retardar ainda mais o pagamento”, explica.
Na opinião de Robson, a situação é um descaso para com os fornecedores da empresa. O produtor, que vive da venda, reclama que o investimento é alto, e que ele precisa quitar os débitos que adquire para manter a produção. “A gente só vende porque acredita que vai receber. Tudo bem que as vezes pode atrasar, mas quatro meses é demais, não dá!”, completa.
Dívidas são rotina da empresa
Em 2017, reportagens do ac24horas mostraram que a empresa devia milhões de reais a grandes empresários e pequenos produtores de peixe e de milho, e todos eles foram ao Poer Judiciário para poder receber o que lhes era devido. Em apenas 10 processos, a indústria já estava devendo mais de R$ R$ 4 milhões.
Apesar de toda publicidade que o governo do Acre realiza sobre a “consolidação da marca Peixes da Amazônia”, mostrando a suposta ampliação das exportações da indústria para outros países, a saúde financeira da empresa [que consumiu R$ 17 milhões de investimentos] pode estar ainda pior, na avaliação de fornecedores.
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