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Oposição apresenta chapa majoritária para o Governo e Senado Federal

Por
João Renato Jácome

A manhã desta sexta-feira, dia 06, foi de muita movimentação na sede do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), onde foram apresentados os candidatos majoritários da chapa de oposição: ao governo Gladson Cameli (PP)  Rocha (PSDB), e para o Senado, Márcio Bittar (MDB) e Sérgio Petecão (PSD).


Após troca de farpas, acusações e até o divórcio entre MDB e PP, ao que tudo indica a oposição se uniu em favor do nome de Cameli, que, atualmente, aparece como o mais bem avaliado entre os propensos candidatos que fazem oposição à Frente Popular do Acre (FPA).


A apresentação, prestigiada principalmente por assessores de políticos da oposição, e membros dos partidos, contando ainda com os velhos nomes da polícia acreana, foi discreto, e teve a presença de 160 pessoas, número bem abaixo daquele visto nos eventos da FPA.


Gladson Cameli pregou o discurso da paz, e pediu a união dos partidos para um projeto em prol do Acre. Disse, ainda, que se sente contemplado em ver Rocha, Petecão e Márcio ao lado dele, para discutir os problemas existentes e as soluções que o estado acreano precisa viver.



“Se ganharmos o governo, a partir de 1º de janeiro de 2019, nós vamos governar com as instituições fiscalizadoras, não apenas no discurso, mas também na prática. Esses órgãos vão estar nos orientando para que possamos fazer um bom governo”, disse o senador, pré-candidato ao Governo do Acre.


Rocha, como de costume, fez duras críticas ao projeto político que paira sobre o Acre nos dias atuais, comandado pela FPA, e encabeçado pelos membros do Partidos dos Trabalhadores (PT). Projeto que se arrasta vitorioso há duas décadas, mas que entrou em desgaste nos últimos anos.


Márcio Bittar, fez um discurso pesado, e insinuou a Frente Popular do Acre de “doença”, uma doença que está arrasando com as estruturas do estado, prejudicando a população sob o pretexto de um projeto falido que já não convence, nem desenvolve o estado. Ele disse isso ao lavar a bandeira da florestania, sustentabilidade e proteção ao meio ambiente.


“O que enfrentamos é uma doença. Como diagnosticar alguém, u grupo que professa a democracia, que diz que lutou contra a ditadura, mas apoiou a ditadura militar que matou mais de 100 mil pessoas. A economia não é o estado que promove, mas o talento pessoal das pessoas”, criticou.


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João Renato Jácome

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