O verão terminou oficialmente no dia 20 de março de 2018, mas as chuvas intensas, características desta estação, ainda continuam no Acre, em Rondônia, em Mato Grosso, em Goiás, no Amazonas e na região de selva do Peru.
Já, na maior parte da Bolívia, há dias que não ocorrem chuvas significativas, exceto no norte do país, na região de fronteira com o Brasil.
O nível do rio Acre tem subido rapidamente nas cidades de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Rio Branco. Na capital do Acre, seu nível subiu mais de três metros nas últimas 24 horas. Por volta das três horas da tarde desta quarta-feira (4/4/2018), marcava 10,9m, em Rio Branco. No dia anterior, seu nível era de 7,6m.
Segundo o pesquisador meteorológico Davi Friale, o rio deve ficar próximo da cota de alerta neste final de semana. “Nossas estimativas são de que, até o fim desta semana ou no começo da próxima, fique próximo da cota de alerta que é de 13,5 metros, na capital do estado. A causa deste aumento considerável foram as chuvas volumosas que têm ocorrido nos vales dos rios Acre, Xapuri e Rola.
Enquanto isso, o nível do rio Madeira começa a baixar e, como O Tempo Aqui havia publicado, não há motivos para preocupações alarmantes com relação á inundação da BR-364”, afirma o pesquisador.
As chuvas na maior parte da Bolívia têm sido fracas e, portanto bem abaixo da média, nos últimos dez dias. Chuvas fortes têm ocorrido apenas nos vales dos rios Abunã e Madre de Dios, principalmente na região peruana de Porto Maldonado, onde, na última terça-feira (3/4/2018), choveu torrencialmente, com acúmulo de mais de 350mm em menos de 24 horas, conforme registro do Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia do Peru.