Os deputados de oposição usaram a tribuna da Aleac nesta terça-feira (3) para falar da violência, assunto recorrente no parlamento acreano. Para Eliane Sinhasque (MDB) e Gerlen Diniz (Progressistas), a população do Acre se acostumou a conviver com a violência e perdeu a capacidade de se indignar com a falta de segurança e os cadáveres expostos nas ruas de Rio Branco.
Sinhasique destaca que um caso emblemático é de uma vendedora de ovos de codorna que foi assassinada com um tiro nas costas após se recusar a entregar uma moto a dois criminosos. “Quem mais precisa morrer para que o governo do Acre compreenda que é preciso de uma esforço conjuntos das secretarias de estado para resolve a questão da violência?”, questiona a emedebista.
Gerlen Diniz destaca que ocorreram mais de 100 homicídios nos primeiros meses do ano, mas a população não reclama mais. “Não e porque a violência arrefeçou, ela está no mesmo patamar, ou pior, mas nos acostumamos a conviver com a violência. Perdemos a capacidade de nos indignarmos. O estado não fez o trabalho como deveria, mas vão culpar quem? Vão culpar a oposição?”.
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