No ano passado, a divulgação irresponsável e sem provas de que o açaí produzido em Feijó poderia estar contaminado pelo inseto barbeiro, transmissor da doença de Chagas, quase acabou com uma das maiores riquezas da região do Rio Envira. O problema gerou a perda da safra e desemprego. Os produtores de açaí reagiram e conseguiram mostrar para a população todo o processo de controle de qualidade do produto. Qualquer um que acompanhar a fabricação de uma das bebidas mais consumidas atualmente no Brasil, em Feijó, irá constatar que não seria possível a sua contaminação como foi divulgado.
O prefeito de Feijó Kiefer Cavalcanti (PP) decidiu terceirizar uma fábrica municipal para produzir a polpa do açaí. O empresário Janaldo Pinheiro que assumiu o espaço investiu mais de R$ 100 mil para revitalizá-la. Atualmente produz duas toneladas diárias de polpa da fruta para as empresas de sorvete do país e mais quatro mil litros para o consumo líquido. Está gerando 48 empregos diretos e graças ao sucesso do empreendimento comprou, através de financiamento bancário, um maquinário de R$ 2,5 milhões para fabricar o açaí em pó que será exportado para outros países. O Açaí Envira em pouco tempo está virando uma marca de referência do produto no mercado. Tanto que Janaldo está abrindo outras duas fábricas, uma em Cruzeiro do Sul e outra no município amazonense de Envira (AM).
O empresário Janaldo detalhou o processo de fabricação do açaí pela Envira. “Posso garantir que o processo não oferece nenhum risco à saúde dos consumidores. Quando vem dos ribeirinhos passa por uma seleção de caroços e depois vai para um recipiente para ser lavado em água potável e sabão neutro. Na segunda lavagem é enxaguado e na terceira com água misturada com cloricida para matar todas as bactérias. Em seguida vai para o aquecimento e depois a um recipiente de inox com gelo para um choque térmico de 90 graus. Só então que será batido. O açaí sendo produzido dessa forma a minha filha que tem um ano de idade pode beber com tranquilidade assim como qualquer pessoa. Temos um engenheiro químico que faz análises diárias do nosso produto e nunca foi constatado nenhuma contaminação,” garantiu o empresário.
O prefeito Kiefer acha que o que aconteceu com a divulgação negativa foi uma jogada comercial para desqualificar o açaí de Feijó. Mas acredita que atualmente o produto tem espaço garantido para ser exportado ao mundo inteiro. “Quem ganha com esse investimento da Fábrica Envira é a nossa população. Muitos empregos estão sendo gerados e a qualidade do nosso açaí vai atrair milhares de visitantes à nossa cidade. O nosso Festival do Açaí que acontecerá entre 10 e 12 de agosto deverá receber um público ainda maior. Inclusive, já temos confirmada a presença da cantora sertaneja conhecida nacionalmente Nayara Azevedo,” destacou o prefeito.
Em relação à terceirização da fábrica municipal Kiefer entende que o município ficou no lucro. “Esse espaço foi construído pelo poder público e quando assumi a prefeitura estava abandonado. Então o Janaldo conversou comigo para reabrir a empresa. Além de gerar economia para o município o pagamento acertado será com a polpa do açaí para ser usado na merenda das escolas municipais. Isso é um investimento social que tem retorno garantido. Os pequenos produtores da zona rural têm para quem vender toda a safra. Lembrando que o nosso açaí é nativo e produzido o ano inteiro,” finalizou.
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