O Brasil derrotou a Alemanha por 1 a 0 nesta terça em Berlim, dando um passo importante para afastar o “fantasminha” que segundo o técnico Tite assombrava o time desde o último encontro entre as duas seleções: o 7 a 1 aplicado pelos alemães na semifinal da Copa de 2014, no Mineirão.
E foram 3 anos, 8 meses e 20 dias desde o 7 a 1 no Mineirão. Se o país era outro daquele traumatizado pela derrota na final de 1950 e a tragédia virou meme ao fim do primeiro tempo, a marca era presente.
Foi a primeira vitória de Tite sobre um dos favoritos ao título na Copa da Rússia, que começa em junho. Antes, havia derrotado a Argentina nas eliminatórias, no primeiro jogo no Mineirão após o 7 a 1, quando cumpriu outra etapa da expulsão dos fantasmas de 2014.
Mais que isso, o time convenceu durante boa parte do jogo, com a defesa estruturada na segunda etapa e boas oportunidades no ataque. Apesar de a Alemanha ter mais posse de bola (58% a 42%), o Brasil chutou três vezes a gol, contra uma da Alemanha.
Não cabe, contudo, superestimar o resultado, não menos por não ser um jogo de Copa, quanto mais uma semifinal. E o Brasil entrou com uma de suas formações titulares para a Copa, com a óbvia e insubstituível ausência do astro Neymar, lesionado.
Já os campeões mundiais entraram em campo com um time sem algumas de suas estrelas mais experientes, como Özil e Müller, dispensados para descansar. Provaram que a renovação com jovens que lhes deu a Copa das Confederações em 2017 é bastante eficaz, pela correria impressa ao jogo, em especial no primeiro tempo, quando marcaram ferozmente o Brasil. A exceção foi a escalação de Trapp, o terceiro goleiro do time de Joachim Löw. Ele falhou de forma bizarra no gol brasileiro, marcado por Gabriel Jesus aos 37 min da primeira etapa.
Em campo havia sete remanescentes do embate de 2014. Do lado brasileiro, Paulinho, Fernandinho, Willian e Marcelo —os dois últimos tiveram muito boa atuação. Na Alemanha, Draxler, Kroos e o capitão Boateng. Apenas os dois últimos e Kimmich são considerados nomes certos no time titular de Löw para a Copa.
O primeiro tempo começou com ambos os times bastante cautelosos. As chances surgiam de lado a lado, com Gündogan e o veterano Mario Gomez aparecendo com perigo, e a Alemanha teve quatro impedimentos marcados —contra um do Brasil, que só deu um chute a gol, contra quatro dos anfitriões nesta etapa.
O Brasil tentou adiantar a marcação e buscou evitar os chutões na saída de bola. Fernandinho, que entrou justamente para fazer o papel de articulação nesse ponto, acabou se embolando um tanto com Casemiro. Phillipe Coutinho estava em boa noite, embora sem muitas finalizações.
Na direita, Willian fez duas grandes jogadas, mas estava muito isolado. Já Gabriel Jesus levou pouco perigo, perdendo um gol feito aos 36 min. A história desses personagens mudou um minuto depois, quando Willian deu um passe preciso para Jesus cabecear no meio do gol. Trapp espalmou a bola para trás, permitindo a abertura do placar.
O segundo tempo viu a Alemanha chegar com mais pressão, mas o Brasil melhorou a marcação no ataque. Numa bola roubada por Marcelo, William quase marcou aos 9 min, obrigando defesa de Trapp. Logo depois, aos 11 min, Coutinho chutou sobre o gol.
Löw foi o primeiro a mexer no time. Fez três substituições visando aumentar o poder ofensivo da equipe na casa dos 16 min. Deu certo, e várias bolas aéreas levaram perigo à meta de Alisson. Cinco minutos depois, fez mais uma, enquanto o Brasil mantinha o mesmo grupo em campo. Aos 28 min, Tite fez sua primeira e única mudança: Coutinho foi sacado e Douglas Costa entrou —pouco depois, deu uma incrível disparada pela esquerda, só parando quase na pequena área, e ainda ganhou um escanteio. Mas ficou por aí.
Aos 35 min, Löw pôs o jovem atacante Timo Werner em campo no lugar de Gündogan. Com a defesa brasileira em boa forma, restou à Alemanha apostar num bombardeio que lembrou a fama pretérita do time, com diversos cruzamentos e bolas aéreas na grande área. Nos últimos dez minutos, houve sufoco na meta brasileira.
Do lado negativo, o capitão Daniel Alves teve atuação apagada, levando várias bolas nas costas de Sané no primeiro tempo. Sem substituto óbvio, contudo, segue firme na posição.
O Estádio Olímpico de Berlim, com capacidade para 75 mil pessoas, estava lotado com 72.717 torcedores, apesar do frio de 4 graus e sensação térmica de 1. Não foi perceptível nenhum incidente entre torcidas envolvendo provocações relativas ao 7 a 1.
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