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Bocalom:“Estou fora do DEM porque é mais um calote que levei na política”

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Conversei com o Bocalom que está em Minas cuidando da sua esposa doente. O homem está um pote de mágoas com a política. “Não dá pra confiar na palavra dos políticos que depois reclamam da falta de credibilidade. Quando eu estava no PSDB chegou um deputado federal (o Márcio Bittar, hoje no MDB) e me tomou o partido. Agora, a história se repete no DEM com o deputado federal Alan Rick (DEM) ficando com o partido. Tentei a convencer o Alan a ficar no projeto político da candidatura ao Governo do Coronel Ulysses (Sem partido), mas ele não quer. Estou fora do DEM porque é mais um calote que estou levando na política,” afirmou o ex-presidente do DEM do Acre. Bocalom sinalizou que deve se transferir com o seu grupo para o PSL ou os Patriotas que apoiam a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC) para a presidência da República. Quanto a sua nova ligação com o Bittar, Bocalom resumiu: “De fato o Bittar teve uma conversa com o DEM nacional para ser candidato ao Senado. Tentou mostrar que seria interessante para o partido ter um governador. Ele me garantiu ainda que se o MDB voltar para a candidatura do Gladson Cameli (PP) permanecerá com a gente. Isso é importante porque o Bittar tem dois partidos nas mãos, o Solidariedade e o PTB, que representam tempo de Rádio e TV para o Ulysses,” revelou. Uma outra coisa que Bocalom contou é que no sábado anterior, durante um jantar na casa do deputado federal Flaviano Melo (MDB), Vagner Sales teria ventilado a possibilidade de ser o vice de Ulysses. E concluiu Bocalom: “Mas a política está cheia de gente que fala uma coisa hoje e amanhã é outra, né!”


Escrito nas estrelas
Não precisa ter uma bola de cristal para saber que o MDB deverá voltar a apoiar a candidatura de Gladson Cameli ao Governo. O único que trabalha contra a proposta é o Bittar. Teve uma reunião no partido para tentar fazê-lo mudar de ideia. E, nesta sexta, 23, tudo deve voltar à estaca zero, ou seja, o MDB continuará com Cameli.


Arestas
Se o Bittar, que já se ofereceu a sair do MDB para se filiar ao DEM, vai continuar no partido é um mistério. Ele tem dois partidos a sua volta e, na realidade, não precisa do MDB para ser candidato ao Senado. Agora, o desgaste popular de todas essas manobras só as urnas dirão.

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Bola nas costas
O Vagner Sales ajudou efetivamente a eleger o prefeito de Cruzeiro do Sul Ilderlei Cordeiro, que deve ir para o PP. Agora, jogou suas fichas na candidatura do Bittar que por sua vez já ventilou mudar de partido por não aceitar que o MDB apoie o Gladson e, sobretudo, o seu vice, deputado federal Major Rocha (PSDB). Será que o Leão do Juruá não está embarcando em outra canoa furada?


Erro de estratégia
Na minha opinião, a maior preocupação do Vagner deveria ser eleger a sua filha, deputada federal Jéssica Sales (MDB) que tem feito um bom mandato. Uma jovem política com muito futuro pela frente que pode ainda surpreender.


Novo blefe?
Se o MDB voltar atrás e apoiar o Gladson ficará aquela impressão que o partido blefou duas vezes em menos de um mês. Não sei quem é que está dando as cartas no partido, mas estão jogando muito mal. Esse tipo de coisa desgasta muito a imagem do Glorioso junto aos eleitores.


Renovação
O MDB tem três jovens políticos que deveriam fazer a renovação interna da legenda no Acre. O vereador da Capital Roberto Duarte (MDB), a deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) e a deputada federal Jéssica Sales. Se ouvissem mais a nova geração de medebistas errariam menos.


Saiu bem
Seja como for o Ulysses só ficou no lucro com toda essa confusão entre o MDB e o grupo do Gladson. Nunca seu nome esteve em tantas manchetes e foi tão ouvido pela mídia. Um impulso enorme dado para torna-lo conhecido no Estado.


Uma pena
Acompanhei o mandato na Câmara Federal do Moisés Diniz (PC do B). Trabalhou bem e honrou chance que teve. Acho que deveria ser candidato em 2018. O Cacique é um político decente. Será uma pena encerrar sua carreira precocemente.


Líquido precioso
O senador Jorge Viana (PT) coordenou a parte parlamentar do Fórum Internacional da Água que aconteceu esta semana em Brasília. Enquanto a humanidade se preocupa em enriquecer materialmente esquece da importância da água para a sobrevivência da espécie no Planeta. Tudo tem um preço.


Ampliando as bases
O deputado estadual Manoel Moraes (PSB) tem trabalhado bastante junto às suas bases. Vai para a reeleição com o apoio da vice-prefeitura de Xapuri ocupada pela sua esposa, Maria Auxiliadora (PSB), da futura prefeita da Capital, Socorro Nery (PSB) e do prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB). Um capital político considerável.


O quê cada um quer da sua vida?
Tenho lido estarrecido algumas manifestações nas redes sociais sobre o caso da vereadora Marielle do PSOL, recentemente executada no Rio de Janeiro. A mulher negra e favelada, que lutou sem medo pelos Direitos Humanos das classes desfavorecidas foi pintada por alguns “fundamentalistas” como alguém ligado ao crime organizado. Inventaram tudo quanto é mentira para transformar um ato heroico em um crime, invertendo os valores. Porque alguém que luta de verdade pelos Direitos Humanos deve ser respeitado. Se existe bandidagem no Brasil não é por culpa de se respeitar os Direitos Humanos. Muito pelo contrário, na realidade, por aqui, não se respeitam esses direitos. É lei de Gerson, “gosto de levar vantagem em tudo”. Assim oprimem o outro, se esquecem que o sofrimento é compartilhado por todos. Não é possível viver numa sociedade em que todos estejam levando vantagem. É claro que assim alguém estará em desvantagem, sendo humilhado e explorado. Isso não pode dar certo. É preciso buscar a harmonia em toda a sociedade e dar vantagens a todos. Mas para isso quem comanda o país, o estado e os municípios precisam se conscientizar do papel a desempenhar. Serem instrumentos para a melhoria das sociedades. Então abandonar os Direitos Humanos significa que viveremos numa selva onde a lei do mais forte vai sempre imperar. Uma sociedade humana onde a questão humana é desprezada. Isso me parece mais um suicídio coletivo. Pense bem


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